É a grande figura da política espanhola dos últimos 30 anos. Diz-se que sem o seu papel tutelar e respeitado por todos, a transição da ditadura para a democracia teria sido mais dificil, e que porventura o «saco de gatos» em que se converteu a complexa questão das «autonomias» e os traços identitários já teria «balcanizado» o país vizinho. Ontem, à chegada a Maiorca, onde vai cumprir o seu habitual período de férias em Agosto, Juan Carlos, questionado sobre o atentado naquela ilha das Baleares, ocorrido dois dias antes, disse simplesmente isto relativamente aos operacionais da ETA: «Hay que darles en la cabeça e combartirlos hasta acabar com ellos». Tão eloquente, que dispensa tradução. Uma postura assertiva, dura, sem «mas» ou reticências. Bem diferente da de Mário Soares que defendia negociações com a Al-Qaeda ou até do seu camarada Zapatero que andou em «flirt» com a ETA, até um dia em que os terroristas deram um passo atrás e detonaram uma bomba no novo terminal do aeroporto de Madrid.
02 agosto, 2009
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3 comentários:
ca estupidez! nm
E onde fica o direito dos Bascos à autodeterminação?
não esquecer que foi este sr. que mandou calar o ditador-mor da américa latina. concordo com ele.
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