Duas notas prévias: não desejo o mal de ninguém e garanto não ter dons adivinhatórios, mas como dizem, sabiamente, os espanhóis, «esto se venia venir». No Verão do ano passado, escrevemos neste espaço que o destino de Luís Osório estava traçado no RCP. Na segunda-feira, foi despedido. Mais uma vez, cada tiro, cada melro. Portugal não tem tradição de rádios de palavra, nem de um programa da manhã que dure das 6h30 às 12 horas com um desfile de grandes personalidades a botar faladura. Os espanhóis, donos da Media Capital, fartaram-se deste director que lhes prometeu tudo e agora, dois anos depois, situa o Rádio Clube no fundo da tabela, longe da TSF, que prometeu superar. Osório faz lembrar um bocado José António Saraiva, com a particularidade de o arquitecto ter no CV duas décadas de ouro na direcção do semanário de Balsemão, que também prometeu ultrapassar o «Expresso» com o seu «Sol», mas como fracassou o seu objectivo, já está a encetar a fuga para Angola.
Descansem os que estão preocupados com o futuro profissional de Osório. Diz-se que este jovem caiu no goto de Mário Soares aquando da realização do livro sobre os 25 anos do 25 de Abril. A partir daí não se largaram. E o «pai» Soares, homem ainda muito influente por cá e junto dos seus amigos da Prisa, não é de deixar cair os seus «protegidos».
Descansem os que estão preocupados com o futuro profissional de Osório. Diz-se que este jovem caiu no goto de Mário Soares aquando da realização do livro sobre os 25 anos do 25 de Abril. A partir daí não se largaram. E o «pai» Soares, homem ainda muito influente por cá e junto dos seus amigos da Prisa, não é de deixar cair os seus «protegidos».
PS: O jantar prometido no post de Julho de 2008 continua de pé.
3 comentários:
onde esta joia põe a mãozinha, vai ao fundo.
De facto, apesar de ter algum mérito, é sempre o coveiro dos órgãos de comunicação social em que entra.
valeu! onde é o repasto?
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