09 junho, 2009

Um valor Seguro

Cavaco vetou, como lhe competia e como se impunha, a lei do finaciamento dos partidos e das campanhas eleitorais. À má fila, e em tempo de crise, os partidos queriam gastar mais dinheiro no Carnaval e, de preferência, em dinheiro vivo para não deixar rasto. António José Seguro, deputado do PS, foi o único parlamentar a votar contra esta lei aprovada no final de Abril com o canino voto favorável de todas as bancas e a abstenção de Matilde Sousa Franco. Muitas vezes apontado como futuro secretário-geral socialista, Seguro tem sempre ficado à margem das grandes decisões por falta de «tropas» e por não pertencer a uma familia política de peso, mas o seu trabalho de formiguinha em S. Bento, procurando prestigiar uma instituição e os seus representantes cada vez mais condenados ao descrédito, é de relevar. Um dia que o bloco central dos interesses vá abaixo, pode ser que Seguro tenha a sua oportunidade. Até lá, o melhor é sonhar. O Costa já tirou senha para suceder a Sócrates.

3 comentários:

Anónimo disse...

Duas notas. tropa só se usa no singular, depois a lei apenas repõe a filhadaputice que fizeram ao PCP boicotando-lhe a festa de angariação de fundos.

com isso já cavaco se não preocupou. andava mais preocupado em tirar o pcp do conselho de estado trocado por esse menino de coro da angariação de fundos que se chama dias loureiro.

já agora, pq não se procupou cavaco com as despesas da campanha presidencial? não foi ele quem mais abichou e gastou? o que aconteceu ao dinheiro do homem das três reformas?

Anónimo disse...

ha coisas estranhas neste blogue, sobretudo, novos blogadores que se acham o topo do chico-espertismo em Portugal , ou seja, eles são o supra-sumo da inteligência e o resto é uma cambada de burros! Nuninho, acho que vais ter de ter paciência, em nome da liberdade individual! Ah, e democrática também!

Anónimo disse...

nuninho, que fofos!