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É oficial, o Real Madrid contratou
Cristiano Ronaldo por
94 milhões de euros, mais cêntimo, menos cêntimo. Dir-se-á que nenhum jogador do mundo vale esse dinheiro. É verdade. Mas Florentino Perez, «rei» da construção civil do país vizinho, despendeu 159 milhões de euros no espaço de 72 horas, trazendo para o seu Real Madrid, Kaká e Ronaldo. O brasileiro para render dentro de campo, o português para marcar uns golitos e, antes de mais, para captar verbas dos seus astronómicos direitos de imagem e vender uns milhões de t-shirts brancas, com o número 7 e o nome do craque madeirense nas costas.
E, em plena crise mundial, há dinheiro para esta loucura? Há. Os direitos televisivos, o merchandising com a marca registada «CR7» e uma vitória na Liga dos Campeões serão mais do que suficientes para amortizar a mais cara transferência da história do futebol num par de anos. Esteja Ronaldo à sua altura e desde que a «movida» madrilena não lhe tolde o discernimento. Em Madrid as tentações são bem maiores do que na fria e cinzenta Manchester.
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