O registo do Primeiro-Ministro mudou desde o passado dia 7 de Junho, a aziaga jornada das europeias. Obviamente que obrigado pelas circunstâncias e não por bonomia pessoal. Ontem, à porta do Largo do Rato, falou duas vezes aos jornalistas, e também por duas vezes salientou que se cometeram erros e que era preciso ter «humildade». Lera bem, humildade. Os milagres operados por uma derrota...
Até hoje o TGV foi chutado para canto para não atrapalhar o debate do que é essencial. Mário Lino, na companhia de Jaime Silva e Manuel Pinho, autênticos «cadáveres» políticos do governo socialista, deu-se ao incómodo papel de fazer de cordeiro sacrificado. O ar de gajo porreiro é que vai safando o camarado Lino. Só de olhar para o ministro das Obras Públicas, apetece dar-lhe uma palmada nas costas e convidá-lo para tomar uma geladinha.
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