Há qualquer coisa de alma cigana naquela família de Cristiano Ronaldo. Para onde vai o prematuro líder do clã, o «séquito» familiar segue-lhe os passos. Obediente. A mãe, a sempre presente Dona Dolores, passou de eterna cozinheira a empresária do ano na Madeira, as irmãs, Elma e Kátia, abriram lojas de roupa, com a chancela «CR7», no Funchal e em Lisboa, e uma delas até fez uma perninha no mundo das canções, o irmão Hugo, regressado do sub-mundo da toxicodependência está cada vez mais inseparável do ídolo das multidões. E depois, há o «Zé». O ex-cunhado, que já voltou a ser cunhado, que faz de cozinheiro, manager da casa e segurança privado sempre que é preciso, entretanto regressado para os braços da irmã de Ronaldo, dizem que por pressão de Dolores. Isto já para não falar de outros apêndices familiares, primos e outros, que se foram chegando devido à meteórica projecção do clã Aveiro. Sabemos isto tudo porque esta familia é um filão inesgotável de produção jornalística. Cristiano suplicou por privacidade aos jornalistas que o esperavam à porta do seu modesto quintal de Vale do Lobo. Sabe que não vai ter nos próximos meses - o valor de uma foto sua, no descanso do guerreiro, deve equipar-se no mercado dos paparazzi a um «boneco» do casal Jolie e Pitt. Ao fundo, vigilante, a família Aveiro em peso observava o «circo» mediático montado. Realmente a vida desta família, nos primeiros tempos feita de pobreza, sofrimento e tremendas dificuldades, é apetecível para a imprensa que segue Cristiano e os seus neste percurso nómada que continuam a empreender, para onde quer que vão. Falta apenas uma pontinha de humildade a mais e de arrogância a menos, mas o vil metal desconcentra qualquer um.
22 junho, 2009
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1 comentário:
Só falta mesmo o Quaresma ali no meio com os brincos e os colares de ouro.
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