A «cidade eterna» vai ficar, para sempre, na memória de Cristiano Ronaldo por ter sido no Estádio Olímpico de Roma que o português podia ter ganho tudo esta temporada e acabou por ir de mãos a abanar para casa. Perdeu o troféu da Liga dos Campeões, o ceptro de melhor do mundo para o argentino Lionel Messi e até se deixou vencer pelos nervos, dando mostras do seu crónico (e pouco conhecido, só porque perde pouco) fraco poder de encaixe quando é derrotado. Por muito que o negue, durante esta temporada Cristiano foi pouco mais do que um «poster» fabricado e idolatrado pela sociedade mediática . Messi foi e é o mais competente da actualidade. O verdadeiro craque planetário. Ser o mais filmado e fotografado da final da Champions pode ser muito bom para rentabilizar a imagem de um jogador, mas não chega. Ao contrário do que diz o madeirense no recente anúncio do BES, que se fosse eu a fazer conseguiria a minha independência financeira para os 50 anos que me restam viver, «não é garantido». Outro dado: o Barcelona faz história, obtém o «triplete» na temporada (campeonato, taça e champions) e a Espanha junta o título europeu de selecções ao de clubes. Isto já para não falar no êxito no ténis, no basquetebol, no ciclismo, na fórmula 1 e nas motas. É certo que vitórias destas não dão de comer aos pobres, nem reduzem taxas de desemprego, mas enchem o ego e o orgulho nacionais. Para os portugueses fica a consolação de continuar a adorar o nosso «poster». Provavelmente na próxima temporada a 300 quilómetros de distância da fronteira portuguesa.
27 maio, 2009
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