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Nesse dia, com ou sem boleia, o Executivo diminuiu as quotas de imigração, não tanto quanto o PP quereria, mas mais do que um partido de esquerda devia fazer. Hoje, foi o zénite. Aproveitando a moda de ver quem bate mais no bastonário (José Miguel Júdice, convertido ao socialismo, começa a ter adversários fortes) - vincada pelo desplante de Marinho Pinto se ter atrevido a bater na corporação jornalística – malha-lhe também. Entre o tablóide e a falta de senso o “i” titula: “Ridicularizado: director da PJ diz que ninguém leva a sério Marinho Pinto”. No artigo dedicado à guerra na Ordem dos Advogados, a opinião de Almeida Rodrigues, director nacional da PJ, acabou por contar bastante. Um tribunal provou a tortura cometida por agentes da polícia dirigida por Almeida Rodrigues, mas o responsável da PJ prefere sacudir a água do capote. Entre a polícia que num estado democrático faz vista grossa à tortura – e que numa democracia a sério era de imediato demitida – e a tentação para malhar no Marinho, o “i” optou. E optou pela tortura.
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