«Tem uma tabela de basquetebol dos Chicago Bull no gabinete para combater o stress. Quando sai, nas intermináveis viagens de automóvel que faz pelo País, o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social esquece os dramas da governação cantando Roberto Carlos e Jacques Brel com os seus secretários de Estado», trecho do «perfil íntimo», e sempre simpático, que a revista «Sábado» vai publicar amanhã com o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, e que avança na sua página na internet. Depois do perfil do «chefe», outros dos seus subordinados vão escancarar o seu gabinete aos olhares indiscretos dos leitores. A condição é sempre a mesma: para a exposição ser completa e o mais degradante possível, a descrição tem que ser fiel, simpática e especialmente abonatória. Quando começa a contagem decrescente para as eleições, a «humanização» dos políticos com cargos públicos é uma imposição partidária.
20 maio, 2009
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