31 março, 2009

A braçadeira da arrogância

Sempre que representa a selecção de Portugal, a arrogância de Cristiano Ronaldo dispara para níveis insuportáveis. A "boca" proferida antes do jogo com a Suécia, «se todos fizessem o que eu já fiz, éramos campeões do Mundo», caiu mal no balneário junto de «pesos-pesados» da equipa nacional como são Deco, Simão, Ricardo Carvalho e Pepe. A verdade é para se dizer e os factos estão à vista de todos: Ronaldo é um jogador vulgar com a camisola das quinas. Lá por ser ter sido o «Melhor do Mundo» no ano passado, não significa que seja um intocável. Devia ser substituído mais vezes quando não joga bem e nunca devia ter recebido de mão beijada a braçadeira de capitão de equipa. É cedo demais, ainda só com 24 anos de plena imaturidade, para tanta sobranceria acumulada. O caminho que leva esta selecção explica-se pela falta de talento, mas especialmente, pela ausência de referências e pela repetição dos maus exemplos. Curiosamente, o treinador das «quinas» é um professor, mas com a crise de autoridade que grassa nas escolas é natural que a falta de respeito já tenha chegado ao futebol.
A oportunidade do tema leva a que desafiemos os leitores do blog a pronunciarem-se sobre a braçadeira de capitão de selecção: está bem ou mal entregue? A sondagem está disponível até sexta-feira no canto superior direito.

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