A audiência da tele-cerimónia desta tarde deverá ter sido comparável a uma qualquer final de um campeonato do mundo de futebol. Estavam reunidas as condições para gerar expectativa em todo o mundo. Um espectáculo à americana que não defraudou, mas nada mais do que isso. Quanto ao discurso de Obama as opiniões dividem-se. Brilhante para uns. Elementar e óbvio para outros. Não houve slogans brilhantes retirados da cartola - o «Yes, we can» foi só mesmo para captar votos em massa no período de campanha. Repetiu o essencial, através de um discurso duro, com a âncora assente na mudança e na esperança. Aliás, chega de retórica. O conto de fadas terminou. Baixem o homem à terra e ele que prove o que vale. Obama já demonstrou vontade em resolver os primeiros problemas com que a sua administração se depara nas primeiras 100 horas de trabalho. A questão que se coloca é esta: será que ele pode?
PS: Menos mal que o Diabo Bush já regressou, de malas aviadas, ao seu rancho do Texas. Obama pode não ser milagreiro, mas pelo menos na atitude, a América vai mudar do dia para a noite.
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