Inspirando-se no conhecimento prático da realidade americana, que teve oportunidade de privar de perto, Mário Crespo está a tentar construir a imagem do «pivot» mais sério e credível da televisão portuguesa. Goste-se mais ou menos do estilo, a verdade é que tanto o podemos ver a fazer suar com as suas perguntas o esfíngico Pedro Silva Pereira ou o inenarrável Paulo Rangel. Crespo vai ter um programa de entrevistas na SIC-«mãe» e já iniciou uma colaboração diária no «Nós por cá», de Conceição Lino, chamada «Informação e contra-informação». Alerta-nos o «CM» de hoje, que Mário, sem medos, expressou a opinião que as fontes presidenciais lançam notícias para a praça pública, através dos jornais, para as desmentirem logo de seguida. «É uma constatação», disse o jornalista ao «CM». Crespo referia-se, por exemplo, à notícia do semanário «Sol» que o PR tinha censurado em privado o OE 2009, mas tal acabou por não impedir a sua promulgação. Mário Crespo referiu que estas situações são «armas para substituir a formalização de uma comunicação de uma instituição da República, por uma mensagem passada subtilmente através da imprensa». Veremos como Cavaco e a sua entourage, sempre tão atentos às movimentações na paisagem mediática, reagem a este comentário do pivot do «Jornal das 9». Um desenvolvimento rigorosamente a não perder...
08 janeiro, 2009
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1 comentário:
gosto muito do Paulo Rangel, parece um dos tipos mais honestos e correctos do partido. nm
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