A APEL propôs que a Feira do Livro de Lisboa do próximo ano se inicie a 23 de Abril, ou seja, um mês antes do que é habitual, e com pavilhões mais modernos, em substituição das inestéticas barracas que há anos decoram o Parque Eduardo VII. Inverter o trajecto de decadência deste popular evento é o objectivo dos organizadores, mas pouco há a fazer quando em cada esquina da cidade nos deparamos com micro e médias feiras do livro, em sítios mais ou menos improváveis. Se a proposta vingar, só esperamos que Abril, o mês das águas mil, não pregue uma partida.
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2 comentários:
a feira do livro precisa é de livros baratos, não é de folclore. Se a Presença insiste em pôr o guia dos cavalos como livro do dia em vez das duas dezenas de romances dos dostoievskis que tem traduzidos de forma exemplar e que custam vinte e tal euros cada não admira que o pessoal depois não compre nada. No ano passado, o que ganharam os estúpidos pavilhões da Leya, com detectores de metal e seguranças fardados, em termos de vendas? Ainda para mais quando até dificultavam o acesso dos clientes à banca.
era nm
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