Marinho e Pinto prometeu que ia combater os interesses instalados na Ordem dos Advogados (OA) e está a ser fiel à sua palavra. Depois das criticas à forma como decorre a formação e os que enchem os bolsos com isso, o bastonário vai defender o Orçamento da OA para 2009 em que propõe, para além do congelamento de salários, o despedimento «drástico» de alguns dos 228 funcionários ao serviço da instituição. Mas não sáo apenas os funcionários os visados. Aos titulares dos órgãos da Ordem, é exigida contenção nas despesas, obrigando a que os custos com «despesas de representação, ornamentação e decoração» sejam cortados na totalidade. O mais absurdo é que a OA tem nada mais nada menos do que 878 dirigentes, afectos a 260 órgãos, considerando delegações, conselhos, comissões e institutos. O objectivo de Marinho é cortar 2,8 milhões de euros, ao mesmo tempo que rejeita que as quotas pagas pelos 26 mil advogados no activo sejam inflacionadas. Agora se percebem os avisos desesperados à navegação de Júdice e de outros que tais sobre a personalidade de Marinho e Pinto. Em breve, vai-se acabar a mama para muita gente.
10 novembro, 2008
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