Deitar lama para a ventoinha é uma estratégia usada por muitos políticos para aniquilarem os seus adversários. E por cá também. No Brasil, Gilberto Kassab tinha, até há um mês atrás, quase impossível a missão de renovar o mandato na liderança da prefeitura de São Paulo, uma das maiores urbes do Planeta. Autarca desde 2006, com a saída de José Serra para disputar a presidência, Kassab foi ultrapassado nas sondagens por Marta Suplicy, do PT de Lula da Silva. Marta, uma espécie de Sarah Palin brasileira, pensou que o golpe de misericórdia na popularidade de Kassab era insinuar que aos 48 anos o autarca de «Sampa», por ser solteiro, só podia ser homossexual. O «tiro» da senhora falhou o alvo. O eleitorado, especialmente o gay, mobilizou-se em torno de Kassab. Ele ganhou nas urnas e vai permanecer na prefeitura paulista. Não sei porquê mas, subitamente, lembrei-me das insinuações de Santana sobre os «colos» de Sócrates.
03 novembro, 2008
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