É, desde a primeira hora, um dos maiores erros de casting deste Governo. Mas só porque é preciso preencher a quota do Banco Espírito Santo no Executivo é que Manuel Pinho foi um dos escolhidos. Obviamente que as suas amizades perigosas, desta feita com o responsável pela Autoridade da Concorrência, não são ilegais, como apressadamente veio defender Sócrates, mas são moralmente muito suspeitas. Por menos, na década de 80 e de 90, alguns ministros foram obrigados a abandonar o Governo quando «O Independente» expôs, na praça pública, situações pouco recomendáveis do ponto de vista ético-político. Pena que a imprensa esteja tão amorfa, alinhada e, pior do que isso, medrosa. Porventura, Sócrates já teria de ter substituído mais do que os quatro ministros que foi obrigado a remodelar.
12 novembro, 2008
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