O cartão de crédito da Gebalis dava para tudo. Almoçaradas e jantaradas, como já aqui vimos, mas também compras de livros e dvd's na FNAC, sem esquecer a oferta de vouchers de viagens para amigos dos administradores da empresa municipal que gere os bairros sociais da capital. As 22 viagens realizadas custaram a módica quantia de 42 mil euros.
Com a devida vénia do Correio da Manhã, transcrevemos mais umas novidades deste caso verdadeiramente aterrador:
«(...)Uma das situações estranhas detectadas pela PJ diz respeito à oferta de uma viagem a Berlim, na Alemanha, a um funcionário, Cláudio Rocha, com a mulher. O relatório regista o pagamento de um quarto duplo na deslocação do funcionário Cláudio Rocha a Berlim para se fazer acompanhar pela sua esposa, como prova de reconhecimento dada pela Gebalis pelo seu trabalho'.
Cláudio Rocha admitiu que, 'relativamente ao quarto duplo, a factura foi, de facto, suportada e paga pela Gebalis, sendo que essa situação, como funcionário, o ultrapassa por completo'. E afirmou que essa viagem tinha sido proposta pelo administrador Mário Peças.
A factura da viagem não existe na Gebalis, mas foi encontrada na Agência de Viagens Star em Felgueiras, durante as buscas da PJ.
Clara Costa foi uma influência preciosa para a contratação de vários amigos pela Gebalis. O relatório da investigação da PJ deixa claro que, 'por intermédio de Clara Costa, foram contratados os serviços' de cinco pessoas.
Em concreto, foram contratados os serviços de 'Maria João Rocha, sócia da firma Casa Branca, irmã de Luís Silva (namorado de Clara Costa); Filipe Preto, sócio da firma Casa Branca [e] marido de Maria João Rocha; Alexandra Xavier, amiga/conhecida (Guimarães) de Clara Costa; e Susana Castro, amiga/conhecida (Fafe) de Clara Costa'. A estes, junta--se Regina Castro, 'amiga/conhecida de Fafe', convidada por Clara Costa para assessora.
Através desta rede de conhecimentos, a Casa Branca organizou um jantar e um lanche de Natal para os funcionários, e seus filhos, da Gebalis. Filipe Preto 'criou três imagens para a Gebalis durante a vigência do conselho de administração da Drª Clara Costa', diz a PJ.
Alexandra Xavier foi, por recomendação de Clara Costa, subcontratada pela M. C. Processos de Comunicação, no âmbito do trabalho para renovação da imagem da Gebalis, 'vindo a Gebalis a pagar-lhe via M. C. Processos de Comunicação'. O valor em causa é o de 5050 euros.»
Cláudio Rocha admitiu que, 'relativamente ao quarto duplo, a factura foi, de facto, suportada e paga pela Gebalis, sendo que essa situação, como funcionário, o ultrapassa por completo'. E afirmou que essa viagem tinha sido proposta pelo administrador Mário Peças.
A factura da viagem não existe na Gebalis, mas foi encontrada na Agência de Viagens Star em Felgueiras, durante as buscas da PJ.
Clara Costa foi uma influência preciosa para a contratação de vários amigos pela Gebalis. O relatório da investigação da PJ deixa claro que, 'por intermédio de Clara Costa, foram contratados os serviços' de cinco pessoas.
Em concreto, foram contratados os serviços de 'Maria João Rocha, sócia da firma Casa Branca, irmã de Luís Silva (namorado de Clara Costa); Filipe Preto, sócio da firma Casa Branca [e] marido de Maria João Rocha; Alexandra Xavier, amiga/conhecida (Guimarães) de Clara Costa; e Susana Castro, amiga/conhecida (Fafe) de Clara Costa'. A estes, junta--se Regina Castro, 'amiga/conhecida de Fafe', convidada por Clara Costa para assessora.
Através desta rede de conhecimentos, a Casa Branca organizou um jantar e um lanche de Natal para os funcionários, e seus filhos, da Gebalis. Filipe Preto 'criou três imagens para a Gebalis durante a vigência do conselho de administração da Drª Clara Costa', diz a PJ.
Alexandra Xavier foi, por recomendação de Clara Costa, subcontratada pela M. C. Processos de Comunicação, no âmbito do trabalho para renovação da imagem da Gebalis, 'vindo a Gebalis a pagar-lhe via M. C. Processos de Comunicação'. O valor em causa é o de 5050 euros.»
1 comentário:
Quero deixar uma palavra a todos os funcionários da Gebalis, que trabalham nos Gabinetes de Bairro e que NADA TÊM A VER COM ESTE CRIME que foi cometido pelas chefias.
São TÉCNICOS, ADJUNTOS e RESPONSÁVEIS de gabinete, que sempre trabalharam em prol das populações e que agora têm em mãos a revolta dos moradores contra a Gebalis.
Foi a eles que a anterior Administração disse que não poderia dar aumentos,
Foi a eles que lhes foi exigido trabalhar aos sábados (enquanto os administradores estavam a almoçar no guincho),
Foi a eles, que foi pedida contenção de despesas,
Foram estes que entraram em pânico quando se suspeitou que a empresa podia fechar e que poderiam ficar sem o seu ordenado.
Foram estes que asseguraram o funcionamento dos gabinetes de Bairro, apesar de já terem sido agredidos e ameaçados por moradores nas questões sociais mais complicadas.
Foram estes que não podiam falar com medo de represálias
E são ESTES que estão agora na linha da frente, a responder pela imagem da empresa.
È a estes que presto a minha homenagem e sincero reconhecimento pelo trabalho de todos.
A todos, reconheço dignidade, integridade e conduta, tenho a certeza que se nos empenharmos vamos conseguir reerguer a imagem da empresa Gebalis.
Ass: Uma mísera funcionária da Gebalis.
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