Começam a parecer inquietantes as semelhanças entre entre o tandem Barroso/Santana, em Portugal, e Blair/Brown, em Inglaterra. Durão Barroso e Santana Lopes foram amigos inseparáveis durante décadas e o primeiro entregou de bandeja, um presente, leia-se Governo, ao seu companheiro quando voou para Bruxelas. O resto da história já sabemos. Além-Mancha, Blair e Brown fizeram um acordo secreto em nome da amizade que os unia: Tony seria o Primeiro-Ministro, protagonizando a revolução no new labour, enquanto Gordon Brown ficaria a aguardar, sucedendo-lhe na hora da rendição. A passagem de testemunho aconteceu, mas Brown sofreu o impacto de todos os erros do «blairismo» e do desgaste que este provocou na imagem do Partido Trabalhador. O Primeiro-Ministro britânico não pára de descer nas sondagens e situa-se, neste momento, a 20 pontos do líder conservador, David Cameron. O que une, então, Santana e Brown? Receberam ambos presentes envenenados, com a agravante de que quem os ofereceu, tinha a perfeita noção disso.
20 setembro, 2008
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