Na América o escrutínio da vida privada dos políticos atinge tal dimensão que acabam por ser escolhidos não os melhores, mas os que têm menos «rabos de palha». Obama e McCain parecem não ter muitos, sobre Biden ainda devem estar a escaranfunchar nos arquivos, mas sobre a senhora Palin, a última a emergir, o relatório parece feito e é denso. A governadora do Alaska é acusada de abuso de poder num caso ocorrido no seu Estado, a filha de 17 anos está grávida de 5 meses e, soube-se hoje, que o seu marido foi detido por conduzir com os copos enquanto jovem. Aliás, o caso da filha da senhora Palin, em conjugação com o furacão «Gustav», estão a eclipsar o previsível efeito mobilizador da convenção republicana. Por este andar, daqui a uns anos, e para evitar que se venham a eleger seres pecaminosos, vai-se para a porta das maternidades recrutar putativos políticos, sem sombra de mácula.
02 setembro, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário