Na noite em que a polícia «tuga» marcou pontos, os jornalistas pé-de-microfone voltaram a envergonhar a classe. Ricardo Carvalho, fixem este nome, foi atirado às feras na SIC-Notícias, para o primeiro grande directo da sua carreira. Balbuciou, atrapalhou-se vezes sem conta, disse repetidamente «a gente», etc, etc. Mas o cúmulo aconteceu quando «apurou» junto dos amigos da refém que a senhora, «divorciada e na casa dos 33 anos», «tinha 3 filhos, mas que estes não tinham assistido ao sequestro porque estavam a passar férias com o pai». Poupa-nos, Ricardo! Espero que amanhã, lá na redacção em Carnaxide, te expliquem que há pormenores que dispensamos, mesmo que a única preocupação seja «encher chouriços».
08 agosto, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Imagino que seja penoso estar a "engonhar" ou a "encher chouriços" em directo, durante intermináveis minutos e minutos, a muitas dezenas de metros dos acontecimentos principais, sem ter informação nova e relevante.
Para o espectador é seguramente fastidioso.
Essa nem me pareceu muito grave. Pior foi o da repórter que quando viu surgir a refém com uma pistola apontada à cabeça disse que se vivia uma situação muito constrangedora. A palavra até pode ser usada dessa forma - a refém estava constrangida na sua liberdade - mas não era nesse sentido que a repórter usava a palavra. E no sentido em que o fez apenas tem um sentido: embaraçante ou envergonhante. o resto, balelas.
Enviar um comentário