O ministro recordista na produção de disparates, voltou a meter o pé da argola, perante a passividade da comunicação social e da opinião pública, entretidos com a participação portuguesa nos jogos do Oriente. Mas depois de ter atravessado o «deserto», e sobrevivido, também não seria desta que Mário Lino seria abatido ao efectivo governamental. O ministro das Obras Públicas disse, depois da tragédia aérea de Madrid, que este acidente «chama a atenção para os riscos da localização de um aeroporto dentro de uma cidade». Argumentos dignos de um verdadeira oportunista, na ânsia de justificar a opção Alchochete. Para que se avive a memória a Lino, desde o ano da sua inauguração, em 1940, só caiu um avião, e de pequeno porte, nas imediações do aeroporto da Portela. Sá Carneiro e Amaro da Costa eram dois dos seus ocupantes. E o acidente, afinal, foi um crime.
22 agosto, 2008
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