02 março, 2008

Matar, porque sim

Execuções, ajustes de contas, carjacking. Matar porque sim. Por engano ou com intencionalidade. Enquanto o fenómeno da criminalidade violenta for tratado com paninhos quentes e com o recurso permanente às estatísticas para dizer que vivemos no melhor dos mundos, os inimputáveis continuarão a disparar, sem piedade. Alexandra Neno, 33 anos, casada com um conhecido pivot da Sport TV, foi a última vítima. Ainda está por apurar se o seu pecado foi ter um Mercedes SLK ou estar na hora e no local errado a estacionar a sua viatura. Começa a dar a sensação que vivemos algures entre Palermo e Nápoles, num sítio mal frequentado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Matar, porque sim. Matar, porque não há nada mais interessante para fazer. Matar porque apetece.
A vida tem mais valor que um simples "apetite". Escrevi algures, há um tempo atrás, que Portugal estaria a tornar-se numa gigantesca favela (desculpem-me os irmãos brasileiros, mas é exactamente a imagem que se me afigura). Eis aqui a prova.