26 fevereiro, 2008

O defensor dos oprimidos

Como só intervém quando lhe apetece, Belmiro de Azevedo abre a boca e o País pára. Hoje, numa conferência em Lisboa, o patrão da Sonae criticou os que todos sabem, mas poucos ousam denunciar: os lucros obscenos dos bancos. «Para garantirem lucros, aumentam os preços prejudicando o cliente, que é o mesmo que o Estado faz quando não tem dinheiro quando aumenta os impostos», afirmou. Belmiro abordou ainda a pressão fiscal «excessiva» praticada pelo Estado que «cobra impostos de qualquer jeito», e considerou que cobrar impostos é um desporto nacional para o Estado que acaba por afastar os investidores estrangeiros.

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo com o ti Belmiro, mas acho que ele devia olhar também para os seus funcionários, nomeadamente, da Modis-Distribuição, ver o trabalho árduo que todos os dias fazem, e analisar se os salários estão de acordo. Se calhar para alguns até estão, mas na maioria fartam-se de trabalhar e no duro, e mereciam um pouco mais do que ganham.
Mas falar é mais fácil...