04 janeiro, 2008

E se em Belém houvesse um Rei?

O Rei de Espanha faz amanhã 70 anos. Muitos dizem que Juan Carlos é o grande sustentáculo desta ainda jovem democracia, sujeita a golpes de Estado e à chaga do terrorismo. O último episódio envolvendo «el rey» foi o célebre «por que no te callas» onde o monarca mandou calar D. Hugo Chavez. Os espanhóis uniram-se em torno da sua atitude. Em Espanha, as taxas de popularidade da família real são das mais elevadas da Europa. Apetece perguntar: o que seria de Portugal se em vez desta esgotada democracia parlamentar tivéssemos uma realeza carismática?

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu pessoalmente adorava. Sou monárquica por convicção! Acredito que é mais barato ao Estado e à coisa pública. Quando olho para outros países da Europa onde vigora a monarquia constitucional, encontro sempre mais desenvolvimento e melhor cultura. Não são estes os argumentos para vender um novo regime, mas podem bem ser os argumentos para mostrar as diferenças... NMS

Ana Clara disse...

Um Rei em Portugal? Com os mesmos poderes que detem em Portugal um PR?
A questão não está no sistema político português mas sim nos índices de (não) desenvolvimento que temos. A democracia parlamentar e o sistema semi-presidencialista não é o modelo perfeito. É, aliás, bastante imperfeito. Mas é o que temos. O problema fundamental está na visão estratégica que os nossos governantes — em monarquia constitucional ou em democracia parlamentar — tiverem. Isso, a competência, a eficácia e o rigor!