15 novembro, 2007

Calou-se o homem que dizia não se calar

Manuel Alegre está a desperdiçar o feito excepcional de em 2006 ter arrecadado 1 milhão de votos e quase ter obrigado Cavaco Silva a uma segunda volta nas presidenciais. Poucas ideias, escassos rasgos e a inexistência de "exército" de políticos de peso, exceptuando Helena Roseta, liquidaram o sonho do movimento do poeta-deputado, o tal que dizia que ninguém o calava, mas a verdade é que tem andado muito silencioso.

1 comentário:

Ana Clara disse...

Alegre não tem de aproveitar o milhão de votos de 2006. Alegre sabe que isso não lhe vale de nada, como não valeu há quase dois anos. A verdade é que Alegre será sempre Alegre. Sempre gostei dele. Por todos os motivos e mais algum. Onde Alegre devia gastar energia, essa sim, com grande eficácia, seria no interior do seu partido. E começar a abrir as fileiras que Sócrates fechou no PS. Sem Alegre na primeira linha da ala esquerda, Sócrates tornar-se-á (ainda mais) na figura única que controla o aparelho a seu bel-prazer!

Espero que os socialistas fiéis que acompanhem este blogue se pronunciem!