06 outubro, 2007

Um caso clínico

Na multi-colorida Parada do 15.º aniversário da SIC, que paralisa durante todo o dia a Avenida da Liberdade, é caso para dizer que o circo desceu à cidade, tal é a parafernália pelo passeio público a baixo. No tempo de antena inicial, o "nosso director", Francisco Penim, visivelmente acelerado com o momento, terminou o longo discurso com esta frase lapidar: "Não comemos e não dormimos, enquanto a SIC não regressar à liderança". Aconselhamos Penim a ponderar bem o desafio ou então, na ressaca da aventura, a dirigir-se a um bom médico.

2 comentários:

Anónimo disse...

Estive toda a tarde a trabalhar junto a uma janela com vista para a Avenida da Liberdade e, lá de vez em quando, espreitei este triste espectáculo que vai descendo a avenida: carros de tunning, ranchos folclóricos, cavalos e elefantes com meninas de circo no dorso, um desfile de motas antigas da GNR (pasme-se!), funcionários da Câmara a descer atrás dos bichos a apanhar os respectivos cocós, será com isto que Penin pensa convenecer as audiências? E, já agora, este triste espectáculo justifica cortar ao trânsito a principal avenida da capital e entupir o trânsito a toda a volta?

Anónimo disse...

Não há paciência para a 'pimbalhada' que a SIC entende como festa de aniversário. O nível de comemorações tem decrescido ao longo dos anos, quase com a mesma força que os seus profissionais se lançam no ridículo. Bastou ouvir o director-adjunto de informação (Ricardo Costa) dizer «que a SIC estava de parabéns sobretudo na área da informação e que as outras estações televisivas seguiam os seus modelos editoriais...». Depois do caso Santana Lopes-Ana Lourenço na SIC Notícias onde é que já vão os modelos informativos. Quanto à programação e ao registo Penim são reveladores de alguma falta de visão estratégica da empresa. A programação de hoje é efectivamente um triste espectáculo!