A jornalista Anna Politkovskaya foi assassinada há um ano na sua casa em Moscovo, alegadamente por um mercenário que tinha como única missão, liquidá-la. Tal como no caso do ex-espião Litvinenko, desaparecido vai fazer também um ano, os culpados continuam sem ser levados à Justiça. Ambos têm um ponto em comum: a crítica feroz ao presidente russo. Perante a actual lei em vigor no Kremlin, as vozes incómodas, são envenenadas ou eliminadas pelas armas. Métodos dignos dos serviços secretos, o KGB, curiosamente o trabalho que o presidente russo abraçou durante décadas antes de se tornar político.
07 outubro, 2007
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3 comentários:
O(s) culpado(s) não sera(o) nunca responsabilizado(s). É que o Estado russo é sempre algo sem rosto visível e, cujo presidente, faz lembrar Estaline! Ops. Não, mas um Estaline moderno, tecnológico e, na prática, mais eficaz!
Se há coisa interessante nesses senhores que habitam a Leste é que nunca por lá existiram métodos diferentes. E isso por muito que insistam em colar os hábitos ao PCUS. A ditadura soviética parece-me antes coisa saída dos hábitos locais e não do tipo de regime proposto. Com os czares já havia Sibéria e com Ieltsin e Putin, os democratas de serviços a seguir à queda do muro, a autocracia prosseguiu.
Não que conheca particularmente a sociedade Russa, mas parece-me que sem um lider forte interno a Russia estaria no descalabro. Não querendo com isto desculpabilizar nada, nem ninguem, Putin tem conseguido manter um País "inteiro", mesmo sabendo que recorre a técnicas e tácticas do seu querido KGB, ele lá vai prosseguindo com a "sua democracia" e a democracia que o povo Russo quer e precisa.
É preciso conhece
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