Os portugueses estão rendidos à cultura, especialmente se não tiverem de abrir os cordões à bolsa. Amadeu Souza-Cardoso, na Gulbenkian, Coleccção Berardo, no CCB, e agora o Hermitage, no Palácio da Ajuda, são sintomáticos que no espaço de um ano os “tugas” converteram-se num povo de alheado a mobilizado, que vai a todas, de preferencia "à borlix". Mas se a massificação do acesso aos consumos culturais é um dado adquirido, o mesmo já não se pode dizer quanto à atitude dentro daqueles espaços culturais. Os portugueses teimam em circular num museu como se estivessem no Colombo ou num mercado a comprar fruta, sempre aos encontrões, trocando comentários em tom despropositado, já para não falar dos que insistem em tocar nas telas.
29 outubro, 2007
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2 comentários:
Atenção que essa agenda está errada.
A colecção Rau, no Museu Nacional de Arte Antiga teve grandes enchentes.
a atitude é apenas um reflexo da educação...ou da falta dela...
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