Curiosos estes tempos que vivemos. Coincidindo com a descida da pequena criminalidade nas ultimas estaíisticas, massifica-se o assalto a supermercados, a bancos, o carjacking e os ajustes de contas à porta de locais de diversão nocturna. Ou seja, a criminalidade violenta, com recurso a armas de fogo, ganha terreno. O presidente da Associação Nacional de Bancos lançou ontem através dos jornais um apelo para a intervenção dos “poderes públicos”, ressalvando que quem perde verdadeiramente é a sociedade e não a banca. João Salgueiro esquece-se que há muitos portugueses desempregados e como detestam trabalhar, só lhes resta roubar. Sabendo como funcionam os fenómenos miméticos, era bom que todos os assaltos fossem abortados e condenados ao insucesso. Caso contrário e se a moda pega, vai ser preciso acampar um polícia em cada sucursal bancária, ourivesaria ou joalharia do país.
07 setembro, 2007
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1 comentário:
Uma história verídica: chamado a intervir numa rixa violentíssima ocorrida num pub, um agente da PSP, que por lá passava, deu dois tiros para o ar e após muitas trocas de palavras, alvejou na perna o meliante. Conclusão: ficou suspenso durante meses... Conclusivo!
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