Os McCann chegaram, finalmente, a casa. Depois de uma intensa perseguição mediática, por terra e ar, - existem cada vez mais semelhanças sinistras com o caso O.J. Simpson -, o casal e os gémeos entraram na sua casa de Rothley, após 4 meses ausentes no Algarve. Esta novela da vida real, que está a fazer os programadores televisivos esfregar as mãos de contentes, não dá mostras de se aproximar do epílogo e ameaça mesmo tornar-se num Portugal-Inglaterra fora das quatro linhas, com a comunicação social de cada um dos países a puxar para o seu lado, com os britânicos a não duvidarem mostrar os galões de chauvinismo além-Mancha.
A fuga ou não fuga, será motivo de debate por mais umas semanas, até que nos desenvolvimentos surjam. Só se estranha que quem jurou que não sairia do Algarve até a filha ser encontrada, abandone agora Portugal quando as coisas começam a ficar pretas para o seu lado.
Uma coisa é certa: dure o tempo que durar este caso, a PJ não pode correr o risco de ter seguido esta linha de investigação por mero palpite ou por falta de dinheiro, como alvitrou a senhora Kate. Os olhos do mundo estão, provavelmente como nunca tiveram, em Portugal. A ver vamos se o caso Madeleine é o brinde ou a fava que calhou ao nosso país. Mas na Justiça portuguesa, não consta que haja um Ricardo com vocação para defender pontapés da marca de grande penalidade por duas vezes e calar de vez a arrogância dos súbditos de Sua Majestade.
1 comentário:
estranha-se e entranha-se...mesmo não querendo acreditar...
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