31 julho, 2007

Apontamentos da cidade global (I)

Mulheres cobertas com o véu e traje islâmicos são vistas às centenas em Londres, aqui, na foto, em pleno Hyde Park, o parque mais extenso da capital britânica
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A “culpa” da suspensão temporária do fluxo de mensagens que regularmente alimenta este espaço, ficou a dever-se a uma deslocação de lazer a Londres, capital olímpica em 2012 e que muitos afirmam ser a cidade da moda à escala planetária na actualidade.
Nova Iorque ficou imortalizada através do slogan “a cidade que nunca dorme”. Londres é a cidade do multiculturalismo e da diversidade por excelência, onde o melting pot (fusão culturas e raças) se verifica sem, aparentemente, existirem grandes atritos. Indianos, provavelmente a maioria, africanos, islâmicos (muitos deles já nascidos na Grã-Bretanha, mas que conservam intactos trajes e rotinas) europeus do ocidente, especialmente italianos, europeus de leste, especialmente russos, americanos, sul-americanos, todos se juntam em torno da grandiosa urbe de 7,5 milhões de habitantes, na Grande Londres, número que aumenta para 17 milhões se considerarmos a área metropolitana. Quase um terço dos habitantes são não brancos afectos a minorias étnicas. Um dado estatístico revelador da política de imigração e de incentivos aos que chegam, lançada pelo mayor da capital britânica, Ken Livinsgtone, também conhecido por Ken, “the red”, devido ás suas tendências esquerdóides. Menos regulamentação financeira e mais imigração, são as pedras de toque de um governo de cidade, que bem podia ser um governo de um país.

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