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“Não há almoços grátis”, é uma das velhas máximas da ciência económica. Em Londres, quase nada é de borla ou de graça, e quase tudo é proibitivo. Exceptuando meia dúzia de museus públicos que têm “free admission” para todos os visitantes. De resto, de pouco vale reclamar. É sacar da carteira e pagar. Os ingleses conhecem os cartões VISA de ginjeira.
Tomando a referência de que cada libra corresponde a 1,5 euros, atente nos seguintes exemplos e, como diria o engenheiro, o melhor é fazer as contas: Se aprecia café, modere-se porque eles oscilam entre 1,20 e 2,20 libras; os bilhetes para os museus podem oscilar entre as 9 e as 25 libras; para refeições mais baratas, sem contar com o McDonalds ou Burger King, conte pagar, para duas pessoas, e sem beber vinho, entre 20 e 30 libras. Guardar uma mala no hotel depois do check out feito, pode custar 1 libra e aproveitar um pouco do tímido sol num dos parques de Londres sentado nas famosas espreguiçadeiras também tem direito a cobrar “imposto”. Um bilhete de metro simples, que pode dar para andar uma ou quinze estações, custa 4 libras. Já os souvenirs existentes nas lojas de todos os museus e atracções oscilam muito de preço, mas podem variar entre 1 ou 2 libras e as centenas de libras. Portanto, já sabe, se quer conhecer a cidade de que todos falam, acautele-se, tenha o seu VISA sempre à mão e procure divirtir-se. E não pense nas contas que lhe vão cair no mês seguinte. É terrível para a saúde e faz imensamente mal à pele...