10 junho, 2007

A valsinha das medalhas

Todos os anos é a mesma coisa. O rol de condecorações é extensíssimo e o leque de personalidades o mais abragente possível, desde um cientista, um desportista, passando por um cozinheiro mediático. Nestas comemorações do 10 de Junho, em Setúbal, Cavaco não fugiu à regra, pese embora ter sido mais parcimonioso que Sampaio e Soares, e distingui 37 personalidades e instituições. O músico Rao Kyao, a ex-provedora da Casa Pia, Catalina Pestana, o poeta Fernando Echevarria e o investigador Arsélio Pato de Carvalho, mereceram a «chamada» do inquilino de Belém. Não criticamos o valor dos agraciados, mas sim o critério que preside a que pessoas de áreas tão distintas e de méritos tão diferenciados possam coexistir no mesmo espaço para receber uma insígnia do Estado português, por proposta do Presidente.

2 comentários:

JN disse...

E não há uma medalhita para a Lili Caneças, Cinha Jardim, Merche Romero e outras figuras (abjectas) que tais? No Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas distribuir medalhas como tem sido feito é um insulto à memória dos que, nos idos de 500, fizeram de Portugal uma «Nação valente e imortal» que novos mundos ao Mundo... Simplesmente vergonhoso!

Ana Clara disse...

Pois bem. Por razões óbvias não comento a quantidade de condecorações feitas no 10 de Junho. Nem muito menos a «abrangência» das mesmas. Recordo apenas 3 condecorações de que ninguém falou... A Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados; a Liga Portuguesa dos Deficientes Motores; e a Sociedade Recreativa e Dramática Eborense...