A aula magna da reitoria da Universidade de Lisboa encheu na quarta-feira para a gravação do último «Diz que é uma espécie de Magazine», dos Gato Fedorento. Cerca de dois mil entusiastas fãs deslocaram-se à cidade universitária para assistir ás graçolas dos quatro gatos que agora vão de férias para parte incerta, mas prometem voltar. O curioso foi o final do «show», quando 25 mulheres semi-nuas e esculturais subiram ao palco e começaram a despir os quatro humoristas ao som de uma música sensual. Admiradores confessos de Herman José, só pode ter sido uma homenagem ao humorista agora na mó de baixo da sua carreira. Mas, não havia necessidade....
07 junho, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
9 comentários:
Só gostava de saber quem contratou estas «espécies de beldades»… Provavelmente os que se afirmam como os «donos» do novo humor nacional. Fala quem até lhes reconhece alguma criatividade mas que, ao longo do tempo, considera terem perdido alguma eficácia no humor. Começa a ser mais do mesmo e sempre com o protagonista do costume: Ricardo Araújo Pereira. Acho que isto ainda vai acabar apenas com um Gato: o mor, claro! O PCP agradece. O Governo agradece. Marques Mendes agradece. O Herman agradecerá certamente! E, até aqueles quatro respirarão melhor!
Os «Gato Fedorento» terem lotado a Aula Magna (2.000 pessoas) só prova que o povo já está por tudo: antes umas boas gargalhadas a umas graçolas (quase sem piada), do que ouvir os discursos cinzentos de uns senhores «enfatuados» que frequentam, em part-time, o hemiciclo de S.Bento. Quanto às «beldades»... porventura oriundas de um qualquer «Elefante Branco» até faz sentido: elefante, gatos fedorentos, beldades mal-cheirosas... é o «chiqueiro» completo. Mas também reflecte o mau cheiro do País que temos!
É bom lembrar que os «discursos cinzentos dos senhores "enfatuados" que frequentam, em part-time, o hemiciclo de S.Bento» são a base democrática deste País. Quer se goste ou não. E, ainda que a qualidade da nossa classe política ainda não tenha alcançado o topo europeu, sem ela, não poderíamos viver em regra e em sociedade!
Minha cara Ana Clara: há bases e bases, há bases boas e bases menos boas. Como as bases das pizzas, umas são mais finas, estaladiças e gostosas, outras são intragáveis. A «base da democracia» que elogias, a meu ver, é mazinha. Não podemos ter democracia sem (aquela) base? Seria vivermos... «naquela base». Percebes o trocadilho?
Caro Amigo João: numa comparação metafórica até concordo que a base democrática nacional possa ser comparada a uma «base intragável de uma pizza». Contudo, é a que temos. E, sem ela, não há instituição democrática, poder legislativo, executivo ou judicial — do «meu» amigo Rousseau — que funcione! Já dizia a voz da sapiência: «é essencial distinguir a boa da má moeda».
A «boa» e a «má moeda»? O que é que o Cavaco tem a ver com os Gatos?:)
O Cavaco, felizmente, que nada tem a ver com os Gato. Foi apenas uma analogia com a boa e má pizza.
Ah, ok, caríssima...assim fico mais descansado. Pensava que estávamos a ressuscitar a lei de gresham. Melhores cumprimentos
Essa lei é sagrada! Tu sabes porquê :)
Enviar um comentário