Os partidos políticos estão cada vez mais iguais, os respectivos líderes mais previsíveis e ao sabor do marketing, comandados pelos omnipresentes spin doctors. A diferença entre os políticos é apenas a habilidade e a capacidade oratória. Uns com mais jeito, outros com menos aptidão para o ofício. Sócrates tem presença, boa figura, uma oratria satisfatória, à custa de muito ensaio, mas falta-lhe conteúdo e sobretudo rasgos. Foge de declarações públicas como o diabo da cruz e procura passar por entre os pingos de chuva cada vez que uma borrasca se abate sobre o seu executivo. Prometeu muito, está a cumprir pouco. O grupo de reflexão “Compromisso Portugal” sugeriu a revisão do programa eleitoral do Governo. E se, pura e simplesmente, se extinguissem as promessas eleitorais?
150 mil empregos, 3 por cento de crescimento e o referendo do tratado europeu, foram apenas algumas juras, não de amor, mas de compromisso político. Afinal, deles, nem pó.
A estratégia socialista é semelhante ao sketch dos “Gato Fedorento” sobre Marcelo Rebelo de Sousa: “Vai haver consulta popular sobre a Europa? Pode-se discutir, mas referendar, nem pensar. E os princípios da Flexissegurança? Podem ser debatidos, mas é dado adquirido que são para aplicar”. Actualmente, os ventos não são favoráveis para São Bento: o ímpeto reformista abrandou, as tricas e as gaffes aumentaram e os casos Charrua e Balbino minam a imagem do executivo. O barómetro TSF/DN, hoje divulgado, revela que os índices de popularidade do PM, dos ministros e do Governo, nunca alcançaram níveis tao baixos. Agora, que há quase duas semanas que não se fala da Ota e de Alcochete (vai-se confirmando a teoria da conspiração de alguns analistas) só resta a Sócrates e seus correligionários esperar que lhes saia a “taluda” europeia. Só o êxito da presidência portuguesa, que se inicia dia 1, pode inverter este ciclo negativo. Não somos adivinhos, mas o passado tem demonstrando que, Sócrates, tal como Guterres, é um homem de sorte. Previdente e metódico como é, apostamos em como já comprou bilhete.
150 mil empregos, 3 por cento de crescimento e o referendo do tratado europeu, foram apenas algumas juras, não de amor, mas de compromisso político. Afinal, deles, nem pó.
A estratégia socialista é semelhante ao sketch dos “Gato Fedorento” sobre Marcelo Rebelo de Sousa: “Vai haver consulta popular sobre a Europa? Pode-se discutir, mas referendar, nem pensar. E os princípios da Flexissegurança? Podem ser debatidos, mas é dado adquirido que são para aplicar”. Actualmente, os ventos não são favoráveis para São Bento: o ímpeto reformista abrandou, as tricas e as gaffes aumentaram e os casos Charrua e Balbino minam a imagem do executivo. O barómetro TSF/DN, hoje divulgado, revela que os índices de popularidade do PM, dos ministros e do Governo, nunca alcançaram níveis tao baixos. Agora, que há quase duas semanas que não se fala da Ota e de Alcochete (vai-se confirmando a teoria da conspiração de alguns analistas) só resta a Sócrates e seus correligionários esperar que lhes saia a “taluda” europeia. Só o êxito da presidência portuguesa, que se inicia dia 1, pode inverter este ciclo negativo. Não somos adivinhos, mas o passado tem demonstrando que, Sócrates, tal como Guterres, é um homem de sorte. Previdente e metódico como é, apostamos em como já comprou bilhete.
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