O risco de ser campeão

Assisto à festa azul e branca em Coimbra. A Praça da República tem 30 «dragões» a fazer a festa. Está de chuva, mas festa é festa, e mesmo poucos fazem barulho como o raio. O FC Porto é campeão. Vítor Pereira, o técnico por acidente, conquista o campeonato. O célebre aforismo de Mário Wilson, aplicado ao Benfica, mudou de clube. Agora pode dizer-se com propriedade, que quem é treinador do FC Porto arrisca-se a ser campeão. Sem querer retirar o mérito, acho que este título é desperdiçado por uma deficiente gestão de plantel no Benfica. Jesus não teve unhas para motivar um plantel de luxo nos momentos decisivos. Ganhar uma taça da liga é manifestamente pouco e nem os quartos de final da Champions servem de consolo. A contestação existe e já é extensível a Vieira que pode ter muitos méritos na gestão financeira do clube, mas que desportivamente nao vai deixar um grande legado na Luz.

Diz-me com quem andas...

Porque Cavaco parece cada vez menos sério do que todos apregoam, inclusive o próprio, o DN publica hoje mais lenha para queimar o mito em permanente imolação.

Obama, o entertainer

A meia dúzia de meses de eleições, e com a vitória por assegurar, Obama não hesita em socorrer-se do seu competente papel de entertainer. É capa deste mês da «Rolling Stone», participou num conhecido late show esta semana e ontem brincou com tudo e todos na habitual gala dos correspondentes em Washington. A economia tarda em recuperar, o desemprego também,  mas os americanos também são gente e não dispensam pão e muito circo. «Truman não faria isto», diz um conhecido analista da conservadora Fox TV. Mas na era dos políticos de plástico, nem só os discursos têm que ser necessariamente plásticos.

Jornalismo manipulador

Na nobre arte de manipular, o «The Economist», que tem tanto de sério como de parcial, faz o seu papel chamando «muito perigoso» ao senhor Hollande.

A frase do dia

«O senhor deputado (António José Seguro) não pode dar a canelada e fugir», Pedro Passos Coelho, Primeiro-ministro, dirigindo-se ao líder da oposição, SIC-Notícias, 27 Abril 2012

Uma taxa que não é um imposto

Coube à aprumada e cristã Assunção anunciar mais uma medida de austeridade, a taxa alimentar, - a tal que é uma taxa, mas não é um imposto - disfarçada sobre a forma de castigo aos grandes distribuidores. A factura vai parar aos de sempre nas idas ao supermercado. O povo é sereno e, segundo acha o governo, eternamente paciente e manso.

Momentos para recordar

A par da Feira do Livro, apesar de correr o risco de sair de lá molhado, decorre desde hoje no Museu da Electricidade, este espaço pelo menos é coberto, mais uma edição da World Press Photo. A não perder.

Importa-se de repetir?

«Este programa de ajustamento é bem entendido pelos portugueses», Vítor Gaspar, ministro das Finanças, no Parlamento, TVI24, 26 Abril 2012

Mensagens de Abril

Cravos, gravatas e outros artificialismos

Os cravos e a cor das gravatas alimentaram a especulação jornalística durante as celebrações do 25 de Abril.  Coincidência ou não, foram muitos os deputados sociais-democratas e até membros do governo que traziam o cravo vermelho na lapela. O Relvas, para ser diferente, trazia uma gravata verde, fiel ao apelido. Perante tanto artificialismo e plasticidade dos filhos do 25 de Abril, só valeu mesmo a interpretação de Paulo de Carvalho.

A "voz" para a "música"

Excelente ideia da comissão que organizou as comemorações do 25 de Abril no Parlamento. Um grupo de cantares alentejano interpretou «Grândola, Vila Morena», enquanto Paulo de Carvalho cantou sem rede, dentro do hemiciclo, a "música" da revolução, «E depois do Adeus». Até o deputado do CDS, Adolfo Mesquita Nunes, foi apanhado a cantarolar. Grande momento. Para mais tarde recordar.

Um PR desorientado

Confesso que escasseiam as palavras para qualificar os discursos de Cavaco. O registo do Presidente vai a pique. Hoje deu-lhe para falar dos portugueses excelentíssimos, em vez de meter o dedo na ferida. Quando mais precisávamos de um chefe de Estado interventivo, parece que só nos resta a frustração de ter em Belém um político desorientado e «refém» do apoio recebido pelo seu partido na eleição para o segundo mandato.

No fim ganham sempre os alemães...

Futebol é mesmo  isto: Onze contra onze, e no fim ganham os alemães. É sempre assim. Bayern e Chelsea encontram-se na final improvável da Champions, a 19 de Maio, na Arena de Munique, casa do Bayern. Mourinho terá de ficar mais um ano em Espanha para tentar levantar o «caneco» em 2013.

Miguel Portas (1959-2012)

A frase do dia

«O povo devia fazer um 25 de Abril para acabar com a mentira no país», General Pires Veloso, antigo governador militar do Norte, em entrevista à Agência Lusa, 23 Abril 2012

Falta de comparência em Abril

Os caquéticos capitães de Abril já acusam o peso da idade e montaram uma birra para aparecerem nas notícias. Faltar às comemorações do 25 de Abril porque o governo está a violar os valores da revolução é uma perfeita idiotice. Os desavindos Alegre e Soares estão, por uma vez, de acordo e também não vão marcar presença. Para comemorar Abril à grande só faltava o bígamo do Otelo aparecer em cima de um chaimite à porta do Parlamento, com as suas duas mulheres ao colo. Era de homem!

O cão cego de Pinto da Costa

Enternecedora entrevista de Pinto da Costa ao seu jornal ofícial não desportivo, o «Jornal de Notícias», sobre os 30 anos de mandato. Nada de novo, apenas se estranha como é que um escritor conceituado como Manuel António Pina aceitou entrevistar o presidente do FC Porto, na companhia do director do «JN». É um facto que não se esperava que viesse ópera da boca do senhor do Dragão, mas escutar histórias dos seus cães que mal mete a chave à porta lhe saltam logo para cima, com a particularidade de um dos canídeos chegar sempre mais tarde, por ser invisual, é de fazer chorar as pedras da calçada.

A crise «trocada em miúdos»

Deliciosa entrevista de Miguel Cadilhe ao "I". O ex-ministro das Finanças de Cavaco responde à jornalista como se estivesse a explicar os motivos para o desastre nacional ao neto de 11 anos. É a chamada crise «trocada por miúdos». Cadilhe só não mete muito as mãos no lume por si próprio, para não se queimar. Outro que diz que avisou para os desmandos, mas ninguém deu conta. Outro bombeiro que viu a casa a arder e ainda deu fez tudo para atear as labaredas descontroladas.

Abril no Facebook

Neste país amordaçado pelas «troikas e baldrocas» nem tudo é mau e são de saudar os bons e imaginativos exemplos. A Universidade de Coimbra decidiu comemorar Abril 38 anos depois da revolução.

A iniciativa "De 24 para 25 de Abril - emissão histórica em directo" inicia-se às 22 horas do dia 24 e prolonga-se até à noite de 25, e quem quiser acompanhá-la apenas terá de se conectar no endereço https://www.facebook.com/cd25a, do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra.Esta iniciativa dá mesmo que pensar. Como seria a revolução na era das redes sociais?

Plasticina à francesa

Ainda a plasticina, agora nas eleições francesas. Sarkozy vai à segunda volta com Hollande, mas vai ter de mendigar votos na extrema direita, liderada pela filha de Le Pen, que conseguiu a proeza de bater todos os registos anteriores do seu pai, Jean Marie. Se os franceses já estão fartos de Sarkozy, o socialista Hollande também não os faz sonhar. Mais do mesmo, mas se calhar menos hiperactivo.

Vamos à fruta!

A mana Portas, Catarina de nome próprio, sugeriu hoje num mini-debate sobre a revolução de Abril, moderado pelo JAF no canal 1, que os portugueses devem pedir livro de reclamações sempre que se dirijam a um supermercado dos grandes distribuidores nacionais e não exista fruta portuguesa. Como diz o novo slogan da TMN, vamos lá!

Ronaldo reclama o trono em Barcelona

O «El Mundo» sintetiza no seu site o epílogo do Barça-Madrid: «Ronaldo reclama o trono». A vitória decisiva no Nou Camp vai dar o título aos merengues e mais uma glória para Mourinho. Cristiano chegou à estratosférica marca de 42 golos e foi, outra vez, determinante. Messi, por uma vez, eclipsou-se. Novo embate da «guerra das estrelas» pode estar marcado para a final da Champions, em Maio, em Munique.

Plástico ou plasticina?

Uma vice-presidente do PSD foi ontem convidada do programa de Mário Crespo para defender que a comunicação deste governo, comparando a era Sócrates, «não é tão plástica», aliás, apressou-se a corrigir, «não é nada plástica». E acrescentou que é «responsabilizante, responsável, fala verdade e com transparência». Em vez de plástica, se calhar é mais plasticina.

Feios, corruptos e chantagistas

Paulo Pereira Cristóvão, também conhecido por «Bob, o construtor» de Alvalade, é muito mais do que um dirigente com o pelouro de bate chapas e  pintas Robialac. A avaliar pelo que diz a imprensa, fazendo fé em fontes judiciais, o ex-agente da PJ cultiva inúmeras relações perigosas e faz da chantagem uma forma de escalar posições sobre os que vão capitulando. Ironia do destino é mesmo ter escrito um livro que fala sobre um polícia corrupto e a que deu o nome: «Uns feios, outros porcos, todos maus».

As aventuras da «Anita» de Queluz de Baixo

O universo televisivo é fértil em víboras e más-línguas. No outro dia fiquei a saber que a patroa da TVI, Judite de Sousa, vai acumulando alguns ódios de estimação em Queluz de Baixo e já é tratada carinhosamente por sectores da redacção como a «Anita». As aventuras são tantas que já se diz que quando Judite vai entrevistar Cavaco, «Anita vai a Belém», ou quando Judite vai para um cenário de conflito, «Anita vai à guerra». Na terça-feira, Judite vai lançar um livro, chamado «Olhos nos Olhos», com apresentação a cargo do inefável professor Marcelo. «Anita escreve um livro», pode ser o título da nova aventura da patroa Judite.

O «coup» de Portas

Confesso que é um impacto difícil de mensurar ouvir, logo pelas 7 da manhã, Paulo Portas, no seu melhor inglês, a discursar nas Nações Unidas sobre a situação na Guiné: «Those responsable for the coup, as well as those who polliticaly suport it....». Claro está que a entoação do «Coup» (golpe) soou a rabo, traseiro, o que vocês quiserem. Sem malícia, pessoal!

Mais uma expropriação de «Evita» Kirchner

O «Inimigo Público» volta a fazer das suas: Na infinita imaginação destes malandros a presidenta argentina nacionalizou metade do plantel do Benfica. A ler.

A «albanização» nacional

Alberto João Jardim diz que «sem as regiões autónomas, Portugal é a Albânia da Europa Ocidental». E sem a República portuguesa, como será a Madeira, perguntamos nós?

A frase do dia

«Elogiei Pedro Passos Coelho sempre do ponto de vista moral e tenho simpatia por ele. Agora, acho que ele está a fazer um péssimo trabalho e também acho que o Governo não está a funcionar», Mário Soares, ex-Presidente da República, Agência Lusa, 19 Abril 2012

O humor não se expropria

O conflito político e económico entre argentinos e espanhóis por causa da decisão de Buenos Aires de expropriar a YPF da petrolífera Repsol deu origem a múltiplas teorias e cartoons cheios de humor e ironia. Nacionalizar Messi ou fazer a «pulga» de refém, aqui no cartoon ameaçado pelo PM Mariano Rajoy, foi uma das dezenas de ideias ampliadas nas redes sociais. Afinal, o humor não se expropria.

«Mea culpa» real

Pela primeira vez em quase 37 anos de reinado, Juan Carlos dirigiu-se aos espanhóis para desculpar-se pelo escândalo da viagem ao Botswana: «Lamento. Cometi um erro e não voltará a acontecer». Ponto final. Vem-me à memória o que aconteceu com Cavaco relativamente à embrulhada com as pensões e a falta de dinheiro para as despesas. É tudo uma questão de carácter, meus caros...

«Astérix» em Londres

Os favoritos perderam na primeira mão da Champions. Jogo de alto nível estratégico e físico em Stamford Bridge. Verdadeira poesia foi ouvir o filósofo da bola, Luís Freitas Lobo, dizer que Puyol é o «Astérix» do Barcelona. Bela analogia.

Deixem-nos trabalhar!

O enviado do Papa a Portugal nem quer ouvir falar do fim dos feriados de 15 de Agosto e 1 de Novembro. Governo e o Cardeal Policarpo tinham selado o acordo para extinguir os dias de festividade religiosa, mas a Santa Sé rejeita esta pretensão. Já não bastava o "emplastro" do Ribeiro e Castro para chatear com o 1 de Dezembro, agora vêm os beatos de Roma empatar as cruciais reformas que o nosso governo quer, a todo o transe, implementar. Deixem-nos trabalhar!

Céu encoberto, períodos de chuva forte

O arquitecto Saraiva dá mais uma cambalhota no projecto que ia mudar a imprensa em Portugal e derrotar o «Expresso». Ia, disse bem. O barco angolano chamado «Sol» continua a afundar e a orquestra que dirige o título continua a dar música. Com as vendas a pique, Saraiva decidiu mudar de gráfica, alterou o preço de capa de 3 para 2 euros e assume a «colagem» com o "Público». O jornal que inicialmente se dizia valer por si próprio e rejeitava liminarmente a oferta de brindes, afinal já deu tudo que havia para dar. O último mimo são cadernetas de cromos do Eusébio, resultante de uma parceria com o Benfica. São 200 mil cadernetas para oferecer com a compra do jornal da próxima sexta-feira. Outro título com a sentença de morte anunciada. Será até os angolanos quiserem manter um título financeiramente ruinoso, mas que pode ser influente em termos políticos.

Dinâmica versus estagnação

Está interessante o despique pela liderança nos canais de informação contínua. A TVI-24 surge com um novo élan na era José Alberto Carvalho: imagem dos pivots uniformizada e sofisticada, interactiva, múltiplas plataformas e muita atenção aos «breaking news», ao melhor estilo da Sky britânica. Por seu turno, a SIC-Notícias parou no tempo. Os monótonos foruns do meio da manhã ou da tarde jamais são interrompidos por um rodapé informativo ou por qualquer tema que justifique. Falta um abanão em Carnaxide. Pode não haver dinheiro, mas é preciso mudar a atitude.

Uma nova peça de museu

Dia histórico, um «boneco» para mais tarde recordar. O «Discovery» aproveitou a boleia de um Boeing 747 modificado da NASA e viajou de Cabo Canaveral até Washington DC, onde será instalado no Museu Nacional do Ar e do Espaço. A guerra das estrelas faz-se agora em terra.

Frase do dia, depois de uma prova de bejecas

«(Passos Coelho) é provavelmente o melhor Primeiro-Ministro desde Sá Carneiro», Alberto da Ponte, presidente da Central de Cervejas, Diário Económico, 17 abril 2012

Onde anda o pai da criança?

Mulher procura homem que a engravidou em concerto. Leia mais.
Se por acaso tiver sido você, fuja.

 

Private investigations

A confirmar-se o teor das  investigações do «Correio da Manhã» sobre Paulo Pereira Cristóvão, estamos na presença de um perfeito «gangster». Detectives, perseguições, chantagens, escutas, etc, envolvendo jogadores e dirigentes. Com o juntar das peças do puzzle, já se pode avançar, com dose de segurança, que a fonte da notícia da Lusa que apontava as reuniões de Domingos Paciência com dirigentes do FC Porto como motivo para a saída do técnico do Sporting, partiram do detective Cristóvão. Para preencher o puzzle por completo, só falta mesmo encaixar a peça que falta: o «Godinho dos barcos» sabia desta agência de segurança privada a operar em Alvalade? O Visconde de Alvalade deve estar a dar voltas ao túmulo...

Caça grossa

Acontece de tudo à família real espanhola. O genro Urdangarin mete-se em negociatas obscuras, o neto anda aos tiros com o pai, entretanto já divorciada da infanta Elena e, para compor o ramalhete, o patriarca, o Rei Juan Carlos, foi logo cair numa visita privada, ao Botswana, onde segundo diz a imprensa cor de rosa andava num romance por terras de África com uma velha amiga. Na versão oficial andava também aos tiros, mas atrás de elefantes. A Rainha andava na Grécia e nem se preocupou muito em regressar a Espanha. A monarquia em cacos.

Nazi chorão

Nazi, chorão  e auto-proclamado inocente. É assim Anders Breivik. A máquina exterminadora norueguesa que vai ocupar 10 semanas da justiça nórdica para a sentença mandá-lo para a cadeia o resto da vida e acusá-lo de ser um «monstro» fascista. Um desperdício de tempo.

Blá, blá, blá...

Diz o «Expresso» que Passos Coelho deu 21 entrevistas em 10 meses de governação. É o que se pode dizer, parafraseando o anúncio do Montepio protagonizado pelo RAP, «eles falam, falam, falam, só que eu não os vejo a fazer nada...»

Outra vez a tragédia

A jornada do fim de semana da Serie A foi integralmente suspensa devido à morte, por ataque cardíaco, de um jogador do Livorno, de 25 anos, durante uma partida da Série B italiana. A paralisação total pela tragédia até pode parecer excessiva, mas se calhar por cá fazia-se uma festa e a banda continuava a tocar, como se  nada fosse.

A sagacidade do «Xico» do Berloque

 O «Xico» Louçã, do Berloque de Esquerda, é capaz de ter razão. As insistentes notícias no âmbito da segurança social e das reformas antecipadas indiciam que Portugal vai pedir um segundo resgate. Se dúvidas houvesse...

Cidadão Nobre

De barba, gabardine e chapéu de chuva, caminhava ao longo da Avenida de Berna, ao bater das 13h15m, aparentemente calmo e sem rumo definido. Alguns reconheceram-no, outros nem por isso. O homem que sonhou ser presidente da Assembleia da República e incitou a darem-lhe um tiro na cabeça, voltou à sua vidinha na AMI. Porque os anos passam, agora mais no gabinete e menos no terreno. Mesmo com a espinha política atravessada, Fernando Nobre entrou no restaurante «Gôndola» para almoçar.

Polícia destreinado

Quando tudo pareciam rosas, eis que o Sporting se confronta com um, no mínimo embaraçoso, caso judicial a salpicar um dos seus dirigentes. Paulo Pereira Cristóvão, vice-presidente do clube de Alvalade, ex-agente da PJ e alegado agressor em interrogatório de Leonor Cipriano, mãe da menina algarvia desaparecida, parece ter caído na «armadilha» que o próprio montou para acusar um árbitro auxiliar madeirense de corrupção. Deve ter sido falta de memória relativamente às técnicas aprendidas na Judiciária. O «Godinho dos barcos», que de justiça também já tem alguma experiência, aceitou a suspensão do mandato do vice leonino e perde mais um dirigente após a resignação de Carlos Barbosa. Fosse o Sporting em crise de resultados e a oposição a Godinho Lopes já tinha deitado as garras de fora. É melhor esperar pelo próximo desaire...

A frase do dia

«Vale e Azevedo para os Jerónimos, já! Loureiro para o Panteão, já! Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já! Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão feia. Para a Batalha. Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de pacotilha com que os livros de História nos enganaram. Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara», António Lobo Antunes, escritor, Revista «Visão», 12 Abril 2012