A crise chegou ao hamburger

Nem a fast food escapa à crise e à alta de preços. Senão atente-se nesta infografia apresentada no site do «El Mundo», que permite fazer a radiografia da crise dos alimentos através de um Big Mac. Todos os ingredientes, do pão, ao queijo, passando pela cebola e a carne, subiram entre 6 e os 25 por cento. Por este andar vamos chegar ao dia em que uma nota de 5 euros vai ser insuficiente para beber uma cola e um hamburger mal amanhado. Isto é que vai uma crise!

A frase do dia

«(...) A drª Manuela Ferreira Leite é irmã gémea do Dr. Cavaco. Quer dizer: cria uma atmosfera de frigorífico», Baptista-Bastos, Diário de Notícias, 25 de Junho 2008

Arquitectura dinâmica

Dubai, Moscovo e Nova Iorque terão os primeiros arranha-céus giratórios. As torres, desenhadas pelo arquitecto David Fisher, permitirá aos seus habitantes modificar a orientação dos apartamentos.

Cinismo germânico

O milagre não se operou. A Turquia caiu aos pés da Alemanha. Neste Euro 2008 os germânicos vestiram o traje dos azarados italianos e converteram-se na equipa cínica do certame. Pouca classe e inspiração, mas conseguiram sempre errar menos do que o adversário, aproveitando o mais pequeno deslize. Foi o que se viu com Portugal. Depois das sensaboronas vitórias da Itália no mundial 2006 e da Grécia no europeu 2004, os alemães arriscam-se a levar a taça perante o rendilhado futebol de russos ou espanhóis. A era dos «brasis» já passou.

Os maus ventos de Espanha

A aterragem violenta da economia espanhola, reconhecida pelo Governo de Zapatero que já decretou uma política de austeridade dos gastos públicos, vai provocar estragos na débil situação interna portuguesa. Segundo as melhores previsões, a saída do túnel de nuestros hermanos, após vários anos de prosperidade e superavit, nunca será possível antes de meados de 2009. Os nossos políticos já sabem o que esperar: redução das exportações «made in Portugal» para o país vizinho e o regresso de muitos milhares de portugueses que estão a trabalhar além-fronteiras ao nosso país, engrossando as listas dos centros de emprego.

A crise segue dentro de momentos e não tem previsto intervalos.

De culpado a vítima, de vilão a herói

Está a fazer escola os «injustiçados» da nossa Justiça recorrerem à entrevista televisiva em prime time para a sua defesa judicial. Depois de D. Fátima Felgueiras em directo do Brasil, esta noite foi a vez de Vale e Azevedo em directo de Londres, para aumentar as audiências do Jornal da Noite da SIC. Com a lição bem estudada e uma argumentação típica de advogado, nunca se deu por culpado, nem na sentença transitada em julgado, nem no processo que lhe valeu a pena de seis anos, entretanto já cumprida. Não parou de bater na tecla que a Justiça portuguesa não presta e que é uma vítima do seu mau funcionamento, queixando-se de estar a ser perseguido. E também disse, para envergonhar tudo e todos, que se o quiserem, terão de o ir buscar a Londres, referindo não querer ser, uma vez mais, «o bobo da Justiça portuguesa». Perante esta desarmante desfaçatez e acutilância, o povo fica confuso e até não se importa de transformar um vilão em herói. Da Justiça nem vale a pena falar. Pura e simplesmente não existe.

A montanha pode parir um...cão vadio

Vai um grande alvoroço no concelho da Maia, no Grande Porto. Polícia e populares lançaram desde o fim de semana uma caça a um alegado «animal felino» que estaria à solta. Ainda ninguém lhe pôs a vista em cima, mas os vestígios são muitos, especialmente na freguesia de Leandro. Os especialistas dizem ser provável estarmos na presença de um cão vadio ou de um...javali. Cai por terra o recuperar do título do clássico filme português «O leão da Estrela» para «o leão da Maia».

À espera do «remake»

Charlie Black, um dos mais próximos assessores de John McCain, disse em entrevista à «Fortune» que o candidato republicano beneficiaria caso ocorresse um ataque semelhante ao 11 de Setembro, antes das eleições presidenciais norte-americanas agendadas para Novembro.
McCain demarcou-se destas declarações e sustentou que a segurança nacional é a sua prioridade. Se continuarem interessados num remake do «11-S» perguntem a alguns dos detidos na prisão de Guantanamo como é que se faz um mega-atentado. Em nome de Alá, pela América...