02 dezembro, 2009

Confissões da imaculada Margarida

A virgem mais famosa de Portugal despiu-se de preconceitos e do resto e fez capa na edição de fim-de-semana da revista «Vidas» do «Correio da Manhã». Margarida Menezes mostrou-se esperançada que o Natal lhe vai trazer o príncipe encantado e que, finalmente, em 2010, vai «fazer sexo», apesar de confessar, «sinceramente», não ter desejo sexual. A inocente Margarida, que nunca viu homens nus ao vivo, «só em filmes», deseja mesmo é aumentar o peito. Sobre os pénis não tem uma opinião muito formada, mas acha, pensa ela, que são «ásperos». Um verdadeiro must!

A guerra pessoal de Obama

O estado de graça está a acabar-se, se é que não terminou já. Obama vai enviar mais 30 mil potenciais mártires para a «sua» guerra pessoal, o Afeganistão, que promete ser uma das grandes tormentas políticas. O presidente americano aposta na escalada militar e anuncia, cheio de certezas, uma retirada para 2011. Em termos de substância política parece só ter mudado o estilo e a pose da rudeza de Bush para a face amável de Obama. A lógica de guerra, para alimentar os lóbis do armamento que elegeram o primeiro negro para a Casa Branca, prevalece.

Comer por benevolente tabela

A tabela de preços do juiz de Aveiro está fixada em 25 mil euros. Vara foi mais um que «comeu» pela leve e benolovente tabela. De facto, ser corrupto compensa e de que maneira. O malandro do Godinho é que continua a ver o sol aos quadradinhos, sobrevivendo numa camarata com outros 10 bandidos de alto coturno e a comer bolachas para o seu problema de diabetes.

De gripe «banalíssima» a grande sarilho

Sócrates é um tipo cheio de sorte. Quase todos os ministros com queda para fazer asneira, foram substituídos por outros com «boa imprensa» e genuinamente afáveis. Isabel Alçada e Ana Jorge fazem parte desta selecta «casta». Afinal, a gripe «banalíssima» que «pontualmente» registaria episódios graves, segundo as palavras do bastonário Pedro Nunes e da ministra da Saúde, já cobrou 23 vítimas mortais. O último a falecer foi um jovem de 22 anos, aparentemente sem factores de risco associados, à semelhança de quatro outras pessoas, que entretanto sucumbiram à doença. Não querendo ser mórbido, esta estatística a conta-gotas do número de mortes pela gripe A começa a assemelhar-se ao número de caixões com soldados americanos que vão chegando do Iraque, Afeganistão e outros zonas de conflito. A este ritmo, e ainda não estamos no pico do inverno, em breve teremos mais de uma centena de vítimas contabilizadas. Para piorar o cenário, a vacina suscita cada vez maiores resistências. O que diz a ministra sobre isto?