05 abril, 2010

Mais um tesourinho deprimente de Jesus

O director de comunicação do Benfica cometeu a proeza de tornar do bronco de Luís Filipe Vieira um verdadeiro «príncipe» quando abre a boca. Já quanto ao mesmo exercício relativamente a Jorge Jesus a tarefa é, obviamente, mais árdua. O homem continua a coleccionar «pérolas» atrás de «pérolas». Depois dos assuntos do «forno interno» e do «super sumo», o técnico encarnado saiu-se hoje, no final da conferência de imprensa no jogo com a Naval, com este verdadeiro diamante por lapidar: «O futebol não é uma ciência exacta...é criatividade, é uma ciência, mas de cada um».
Um must!

Saúde sem fronteiras

Faltam 2 meses para o Mundial de Futebol, mas em Valença já existem bandeiras desfraldadas. Só que são...espanholas. É desta forma original e muito pouco patriótica que os habitantes daquela localidade minhota contestam o encerramento do SAP da terra, ameaçando deslocar-se aos postos de saúde da vizinha Galiza se o Ministério da Saúde português se mantiver irredutível. Dizem os locais que do outro lado da fronteira os médicos atendem com competência e sem discriminar os utentes pela sua nacionalidade.

Cristiano ou o «charme de um vilão de pantomina»

O futebolista português Cristiano Ronaldo é um dos 200 candidatos a integrar o painel das 100 personalidades mais influentes do mundo, cuja votação decorre no site da revista norte-americana “Time”. Ronaldo é o único português na lista dos 200 candidatos e a descrição que a revista faz dele é deliciosa: «O extravagante avançado do Real Madrid é o futebolista mais bem pago do mundo. Com o charme de um vilão da pantomima, é amado e detestado em igual medida pelos adeptos. Mas ninguém nega que a sua capacidade para fintar os melhores defesas é impressionante», lê-se na apresentação da «Time». Para já, a cantora britânica Lady Gaga lidera a votação online.

Novela requentada

Mudou a direcção do jornal, mas o «Público» continua especialista em historietas sobre o passado do Primeiro-Ministro. Sócrates até se deu ao trabalho de responder em carta enviada ao jornal ironizando que qualquer dia vão rebuscar situações do seu passado relativas aos anos 60 e 70. Eu cá por mim já fiz o julgamento sobre o carácter do homem que nos governa. Não façam mais «novelas» requentadas.

A frase do dia

«As minhas mãos são pequenas e, portanto, há uma enorme quantidade de peças que não posso tocar», Maria João Pires, pianista, «Correio da Manhã», 5 Abril 2010