18 fevereiro, 2008

Definitely Oasis

«Definitely Maybe» e «What's the Story (Morning Glory)», dos Oasis, são os dois melhores albuns da história da música do Reino Unido, segundo uma sondagem elaborada pela «Q Magazine» e a HMV. A lista de 50 discos seleccionados, inclui «OK Computer» dos Radiohead, no 3.º posto, seguidos pelos Beatles. O único artista feminino é Amy Winehouse, no 34º lugar, com o seu último trabalho, «Back to Black».

50 minutos com...

Apenas 50 minutos para entrevistar um Primeiro-Ministro nem na Coreia do Norte para o querido líder falar das suas inaugurações. Os dois jornalistas atrapalhavam-se para fazer perguntas, enquanto Sócrates chutava as respostas para canto. O cúmulo do hilariante aconteceu quando Ricardo Costa, que trata o PM por tu e é irmão de António Costa, disse, quase a medo, «sei que não vai gostar, mas vou fazer-lhe esta questão». A pergunta era sobre a autoria dos projectos na Guarda.
Tragam o Miguel Sousa Tavares e a Manuela Moura Guedes para o interrogatório e agarrem Sócrates para ele não fugir...

Tudo boa gente

Foi vibrante ver o sprint do treinador do Nacional, Jokanovic, assim que terminou o jogo com o V. Guimarães para, alegadamente, perguntar a Cajuda, se lhe «queria partir a cara». O técnico vimaranense diz que o sérvio lhe chamou «filha da...», «cabr...» e que «tinha os árbitros comprados deste o início da temporada». Ao que parece a PSP do Funchal também andou a malhar forte e feio nos jogadores nortenhos no túnel de acesso aos balneários Para compor o ramalhete, o presidente do Guimarães exigiu a «radiação» do treinador madeirense. Gente fina é outra coisa...

A vidente

Maria Elisa estreou ontem na RTP um programa intitulado «E Depois do Adeus». O tema do primeiro programa foram as cheias de 1983 e na ocasião o presidente da câmara de Loures afirmou que o concelho estava preparado para que não se repetisse a situação de há duas décadas. No dia seguinte foi o que se viu. Uma estranha coincidência. Já se especula que Maria Elisa tenha premonições, conseguindo antecipar o futuro.

O "manda chuva"

No dia em que a entrevista na SIC ao Primeiro-Ministro concentrava as atenções gerais, o desabar do céu sobre Lisboa acabou por passar esse acontecimento para um segundo plano. O timing foi estranho, mas perfeito. Já se especula sobre se os transcendentais poderes de Sócrates lhe permitiram «encomendar» a tromba de água que se abateu sobre a capital para desviar atenções.

Meteorologistas a ver navios...

É cruel a forma violenta como a natureza fustiga a Humanidade. Quem sabe agindo em represália pelas maldades que a mão humana vai provocando. A dimensão da tragédia dificilmente podia ser atenuada em 24 ou 48 horas, mas estranha-se que do Instituto de Meteorologia e da Protecção Civil não tenha vindo um único aviso de mau tempo, alertando para uma situação de mau tempo severo. O serviço público de uma entidade que todos pagamos e que está apetrechada com tecnologias avançadas, não podia, como fez, ter negligenciado esta situação, considerando-a, à partida, uma situação de chuva normal.

O dilúvio

No País onde (quase) nada acontece, o dilúvio universal abateu-se sobre a zona de Lisboa durante a madrugada e manhã. Atingiram-se níveis de precipitação só comparáveis com as cheias de 1983. Muitos lisboetas não foram trabalhar ou simplesmente ficaram bloqueados em direcção ao emprego. São de prever muitas constipações e estados febris nos próximos dias. Também são de prever os habituais alertas para a limpeza das ruas para prevenir situações futuras. Seria difícil evitar a dimensão dos estragos mas, uma vez mais, cidade revelou-se impreparada. Fazem-se tantos simulacros de incêndios e outro tipo de ocorrências, porque não fazer um treino prevenindo um cenário de cheias?