Afastado há uns meses dos comentários sobre o caso Maddie, após ter insinuado que o casal McCann praticava swing, o ex-agente da PJ, Barra da Costa, voltou hoje, em grande estilo, ao Telejornal da RTP, com direito a uma entrevista de mais de 10 minutos, quando muitos políticos da nossa praça nem metade do tempo de antena têm. As confabulações do criminologista continuam a deixar muitos de boca aberta. Desta vez, Barra da Costa mostrou a sua indignação por os cães pisteiros nunca terem entrado na Igreja da Luz. Para culminar as suas teorias mirabolantes, o docente universitário voltou à tese do acidente. Segundo Barra da Costa, a menina pode ter acordado de noite e escorregado para um buraco de umas obras que estavam a decorrer na zona e que no dia seguinte foram tapadas. Que imaginação fértil. Contratem o homem para guionista!
09 setembro, 2007
Home, sweet home
Os McCann chegaram, finalmente, a casa. Depois de uma intensa perseguição mediática, por terra e ar, - existem cada vez mais semelhanças sinistras com o caso O.J. Simpson -, o casal e os gémeos entraram na sua casa de Rothley, após 4 meses ausentes no Algarve. Esta novela da vida real, que está a fazer os programadores televisivos esfregar as mãos de contentes, não dá mostras de se aproximar do epílogo e ameaça mesmo tornar-se num Portugal-Inglaterra fora das quatro linhas, com a comunicação social de cada um dos países a puxar para o seu lado, com os britânicos a não duvidarem mostrar os galões de chauvinismo além-Mancha.
A fuga ou não fuga, será motivo de debate por mais umas semanas, até que nos desenvolvimentos surjam. Só se estranha que quem jurou que não sairia do Algarve até a filha ser encontrada, abandone agora Portugal quando as coisas começam a ficar pretas para o seu lado.
Uma coisa é certa: dure o tempo que durar este caso, a PJ não pode correr o risco de ter seguido esta linha de investigação por mero palpite ou por falta de dinheiro, como alvitrou a senhora Kate. Os olhos do mundo estão, provavelmente como nunca tiveram, em Portugal. A ver vamos se o caso Madeleine é o brinde ou a fava que calhou ao nosso país. Mas na Justiça portuguesa, não consta que haja um Ricardo com vocação para defender pontapés da marca de grande penalidade por duas vezes e calar de vez a arrogância dos súbditos de Sua Majestade.
Lusitanos com atitude guerreira
Dia histórico para o rugby português. Apesar da derrota por 56-10 frente à poderosa Escócia, a equipa das quinas não virou a cara à luta e entregou-se de corpo e alma na estreia do rugby português num mundial. Vasco Uva, familiar da mulher do "nosso" José Manuel Barroso, foi eleito "the man of the match".
Verdadeiramente comovente, foi o entoar do hino nacional pelos guerreiros lusitanos. Todos, a uma só voz, e num registo vibrante, perante um estádio com milhares de emigrantes. E não esqueçamos que a nossa selecção também tem dois jogadores nascidos na Argentina, mas ao contrário de certas vedetas do onze das quinas do futebol, não se fizeram rogados e cantaram a plenos pulmões "A Portuguesa". Chapeaux!
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