25 abril, 2012

Cravos, gravatas e outros artificialismos

Os cravos e a cor das gravatas alimentaram a especulação jornalística durante as celebrações do 25 de Abril.  Coincidência ou não, foram muitos os deputados sociais-democratas e até membros do governo que traziam o cravo vermelho na lapela. O Relvas, para ser diferente, trazia uma gravata verde, fiel ao apelido. Perante tanto artificialismo e plasticidade dos filhos do 25 de Abril, só valeu mesmo a interpretação de Paulo de Carvalho.

A "voz" para a "música"

Excelente ideia da comissão que organizou as comemorações do 25 de Abril no Parlamento. Um grupo de cantares alentejano interpretou «Grândola, Vila Morena», enquanto Paulo de Carvalho cantou sem rede, dentro do hemiciclo, a "música" da revolução, «E depois do Adeus». Até o deputado do CDS, Adolfo Mesquita Nunes, foi apanhado a cantarolar. Grande momento. Para mais tarde recordar.

Um PR desorientado

Confesso que escasseiam as palavras para qualificar os discursos de Cavaco. O registo do Presidente vai a pique. Hoje deu-lhe para falar dos portugueses excelentíssimos, em vez de meter o dedo na ferida. Quando mais precisávamos de um chefe de Estado interventivo, parece que só nos resta a frustração de ter em Belém um político desorientado e «refém» do apoio recebido pelo seu partido na eleição para o segundo mandato.

No fim ganham sempre os alemães...

Futebol é mesmo  isto: Onze contra onze, e no fim ganham os alemães. É sempre assim. Bayern e Chelsea encontram-se na final improvável da Champions, a 19 de Maio, na Arena de Munique, casa do Bayern. Mourinho terá de ficar mais um ano em Espanha para tentar levantar o «caneco» em 2013.