Ei-los, regressados após uma cura para não desgastar a imagem e a viver dos rendimentos. Depois da primeira ronda de debates, os Gato Fedorento encarregam-se da segunda volta, a partir de segunda-feira, «esmiuçando» a problemática eleitoral. Paulo Portas é o primeiro a ir ao «castigo». Teme-se o pior quando Manuela Ferreira Leite e Sócrates estiverem entregue aos bichanos. Mas como o que tem de ser, tem muita força...
10 setembro, 2009
Verdade, autenticidade e falta de chama
Goste-se ou não, Portas é um verdadeiro mestre na arte de comunicar. Uma força da natureza política. No fundo, ele é o seguro de vida e de morte do partido. O CDS vale pouco enquanto partido, socorrendo-se da popularidade e vitalidade do seu líder que, malabarismo após malabarismo, consegue o voto de novos segmentos de eleitores, deixando a sua força política à tona. A respeitável senhora é que não descola, mesmo com o reforço da make-up e sofisticação da indumentária. Os debates podem até nem valer nada para definir a intenção de voto dos portugueses, mas a presidente do PSD demonstra pouca chama para que lhe seja confiada os destinos do País. A política de verdade e o crédito da autenticidade não chegam. A incursão madeirense ainda deixa marcas. Manuela justifica que não existe asfixia na ilha de Jardim porque
o líder madeirense ganha sucessivas eleições. Sim, à semelhança de Chavez e Eduardo dos Santos, esses dois grandes democratas.
Como dizia Clara Ferreira Alves na SIC-Notícias, talvez Portas fosse o líder de que o PSD precisava, neste momento. Porventura é um exagero, mas bastava a autenticidade e o rigor de Rui Rio, o actual vice-presidente do partido, para chegar ao Poder.
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