Aproveitando a boleia de uma onda de regressos das aparentemente mortas e enterradas bandas dos anos 80, os portuenses «Táxi» editaram um novo trabalho no passado mês de Maio. Duas décadas depois do seu nascimento, exceptuando os cabelos brancos e a superfície craniana rapada do vocalista João Grande, parece que o tempo não passou por eles. As rádios do regime, com as suas estonteantes play-list, têm dado uma preciosa ajuda, mas este «não sei se sei», vale mesmo a pena. Para ouvir bem alto.
PS: Mais boas notícias para os saudosistas dos 80's. Os Spandau Ballet actuam em Novembro, em Lisboa.
22 junho, 2009
À boleia dos «Táxi»
Família com alma cigana...
Há qualquer coisa de alma cigana naquela família de Cristiano Ronaldo. Para onde vai o prematuro líder do clã, o «séquito» familiar segue-lhe os passos. Obediente. A mãe, a sempre presente Dona Dolores, passou de eterna cozinheira a empresária do ano na Madeira, as irmãs, Elma e Kátia, abriram lojas de roupa, com a chancela «CR7», no Funchal e em Lisboa, e uma delas até fez uma perninha no mundo das canções, o irmão Hugo, regressado do sub-mundo da toxicodependência está cada vez mais inseparável do ídolo das multidões. E depois, há o «Zé». O ex-cunhado, que já voltou a ser cunhado, que faz de cozinheiro, manager da casa e segurança privado sempre que é preciso, entretanto regressado para os braços da irmã de Ronaldo, dizem que por pressão de Dolores. Isto já para não falar de outros apêndices familiares, primos e outros, que se foram chegando devido à meteórica projecção do clã Aveiro. Sabemos isto tudo porque esta familia é um filão inesgotável de produção jornalística. Cristiano suplicou por privacidade aos jornalistas que o esperavam à porta do seu modesto quintal de Vale do Lobo. Sabe que não vai ter nos próximos meses - o valor de uma foto sua, no descanso do guerreiro, deve equipar-se no mercado dos paparazzi a um «boneco» do casal Jolie e Pitt. Ao fundo, vigilante, a família Aveiro em peso observava o «circo» mediático montado. Realmente a vida desta família, nos primeiros tempos feita de pobreza, sofrimento e tremendas dificuldades, é apetecível para a imprensa que segue Cristiano e os seus neste percurso nómada que continuam a empreender, para onde quer que vão. Falta apenas uma pontinha de humildade a mais e de arrogância a menos, mas o vil metal desconcentra qualquer um.
...família desunida
Se a família de Cristiano Ronaldo é um exemplo de união, a de Mourinho está à beira de se desagregar. O "CM", especialista em mexericos e afis, noticia que um alegado romance em Itália do treinador do Inter terá sido a gota de água para o início do processo de divórcio com Matilde. Mourinho resistiu ao encanto das «guapas» e das britânicas, mas parece que se deixou tentar no país da «pasta» por «una bella donna».
Um programa de cortar a respiração
O «Prós e Contras» da noite será transmitido de uma mina de sal gema, em Loulé. O Partido Socialista do concelho já veio a terreiro denunciar que não existem condições de segurança para levar a cabo o programa, que debaterá o turismo em Portugal, numa galeria a 230 metros de profundidade, e à que se acede numa longa viagem de elevador que transporta meia dúzia de pessoas à vez. A autarquia de Loulé sacode responsabilidades. A RTP diz que assinou um termo de responsabilidade com o grupo Mello, a entidade exploradora do local, e que tem em vista construir um hotel na zona. O canal do Estado continua de volta dos grandes capitalistas. Depois de no sábado ter esmifrado o negócio do piquenicão do Tony com o "Modelo" do engenheiro Belmiro, agora envolve-se numa iniciativa de publicidade encapotada com os Mello. Eles lá sabem. Só esperamos que não haja tragédia no sub-solo.
Sexo, drogas e shopping
A justiça italiana investiga 5 farras celebradas em residências oficiais do primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, em que pode ter existido prostituição, consumo de cocaína e compras para as acompanhantes com dinheiro do erário público. Empolgadas com tanto fausto, as meninas tiraram fotos dos aposentos do Presidente do Conselho, em Roma, que foram parar direitinhas à imprensa transalpina. Pelos vistos nada que choque os italianos que continuam a confiar em Berlusconi. Por cá, também correu boataria sobre umas festanças ocorridas no Palácio de S. Bento, no ano de 2004. Nada foi provado. O «inquilino» do imóvel acabou por ser deposto por outros motivos.
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