13 março, 2008

E o que é que o Rui Rio vai fazer? Talvez...

Antecipando as mudanças no espectro político, o rebelde Pedro Abrunhosa, o tal que canta como quem arrota baixinho, fartou-se de lançar farpas ao presidente da Câmara do Porto, Rui Rio: «Tremo só de pensar que tal personagem pode vir a ser presidente do PSD ou mesmo primeiro-ministro, até porque acho que, no actual marasmo político nacional, ele tem capacidade políticas para chegar lá. A verificar-se, isso seria dramático para o País» (dixit).

Um dia com...José Sócrates III

Momento alto da reportagem SIC: «Sou muito humano. Não sou um autómato programado para estas funções», confessa, humildemente, Sócrates. E, como não podia deixar de ser, o jogging no estádio universitário não faltou. Já de fato e gravata, o Primeiro-Ministro pegou no telemóvel, e na ressaca das eleições espanholas, ligou a Zapatero para desenferrujar o seu espanhol técnico: «José Luiz, como estás? Descansando...calculo. Mira, enorabuena para ti. Felicitaciones» (sic)

Um dia com...José Sócrates II

A cereja no topo do bolo da reportagem aconteceu no passeio pelas ruas quase desertas e grafitadas do Bairro Alto. Num claro exercício para contrariar o seu lado público de arrogante, Sócrates cumprimenta quatro ou cinco transeuntes com um sonoro «Bom dia», para depois confessar à jornalista que algumas pessoas que cumprimenta não respondem à sua saudação. Pudera. Ó homem, lembre-se que há muitos professores e pensionistas no País.

Um dia com...José Sócrates I

A SIC emitiu esta noite um especial sobre «o outro lado» do político, que amanhã terá seguimento com a reportagem sobre Menezes & família. O hall de casa, o café do lado, o gabinete de S. Bento e um passeio no Bairro Alto, foram os locais escolhidos para uma conversa mais ou menos informal. Com cara de frete, Sócrates lá cumpriu a primeira etapa do processo de humanização do Primeiro-Ministro, a ano e meio de eleições. Principais revelações: Sócrates bebe dois cafés matinais, elege uma caneta Parker como seu objecto favorito, tem um boneco do «Zangado» no seu gabinete que lhe foi oferecido por amigos («uns queridos», ironizou) e confessa que a «generosidade», é a sua maior virtude, «segundo diz a minha mãe», ressalva.

À pesca no Arade

Uma equipa de investigadores privados continua as operações de mergulho nas profundezas da barragem do Arade em busca de um sinal de Maddie. Depois de uns atacadores, agora foi vez de uns enigmáticos «collants» de criança serem resgatados. Continuem a tentar, rapazes. O Euromilhões só sai a quem joga...

Corrupção pela hora da morte

A pequena corrupção já chegou aos cemitérios. Onze coveiros dos cemitérios de Benfica e do Alto de São João, em Lisboa, foram acusados de corrupção passiva por violação dos seus deveres funcionais a troco de uma contrapartida económica de valor não apurado, mas "nunca inferior a dez euros". Estima-se que a autarquia de Lisboa tenha deixado de cobrar 687 euros com este negócio da morte.

«Client n.º 9»






Foi esta mulher que fez derrubar o governador de Nova Iorque. A menina até era das mais baratinhas. «Só» cobrava 1000 dólares por hora. Entretanto, pela net circulam dezenas de t-shirts e polos estampadas com a referência «Client N.9», nome de código para identificar Eliot Spitzer.

A frase do dia

«Menezes está a ir pela ribanceira abaixo», Miguel Sousa Tavares, Jornal Nacional da TVI, 13 de Março 2008