21 setembro, 2010

Ardinas dos tempos modernos

Os jornalistas são hoje em dia pau para toda a obra. Fazem um pouco de tudo. E ao que parece no «Destak» também fazem de ardinas. Os colaboradores do jornal dirigido pela pregadora dos bons valores, Isabel Stilwell , no total cerca de 50 pessoas, incluindo redacção, departamento comercial, distribuição, marketing e administração, estiveram nas ruas de Lisboa a distribuir o gratuito, que assinala mais um aniversário.

Jornal do Incrível

Morto à pancada por violar animais

Conhecido por roubar galinhas para actos sexuais, Jaime Pires do Ó, 68 anos, foi assassinado à porta de casa com golpes no peito e junto ao ânus.

A má fama entre os vizinhos perseguia Jaime Pires do Ó, 68 anos, em Proença--a-Velha, Idanha-a--Nova. "Ele gostava de violar animais", garantem ao CM moradores e fontes policiais. Na noite de anteontem, alguém se terá vingado por furtos de animais que o ‘Jaime ovelha’ fazia para satisfazer os ímpetos sexuais – e matou-o à porta de casa. Com objecto metálico redondo, desferiram-lhe dois golpes fatais. Um no peito, outro junto ao ânus. Morreu a caminho do hospital.
"Ele sofria desde pequeno daquele problema e, pelo que sei, ninguém o tentou ajudar", diz José Dias. Os actos sexuais com animais, segundo este morador, remontam à infância de Jaime do Ó. E daí a alcunha de ‘Jaime ovelha’, recordam. Depois de uma passagem por Lisboa, onde trabalhou como coveiro da câmara municipal, regressou à sua terra natal. Passou por um período de relativa acalmia, mas perdeu a cabeça e "violou uma mulher de quase 90 anos", nas proximidades de Proença-a-Velha.
Foi condenado a uma pena de prisão, mas após sair da cadeia voltou a descontrolar-se. "Bebia e fumava muito. E vivia do que conseguia apanhar", diz fonte da GNR. O que pretendia apanhar era essencialmente galinhas, "que violava e abandonava em qualquer lado. Nem se dava ao trabalho de as enterrar", segundo José Dias. As pessoas da aldeia não o viam com bons olhos, até pela forma miserável como vivia – sozinho, sem electricidade nem o mínimo de condições de higiene – e chegaram a denunciá-lo às autoridades por furto.
Domingo, pela calada da noite, foi assassinado de forma bárbara. As agressões tiveram lugar à porta de casa da vítima, numa rua estreita e com pouca iluminação. Jaime conseguiu arrastar-se uns metros, mas caiu inanimado, devido à gravidade dos ferimentos. "Não imaginamos quem possa ter feito uma coisa destas", dizem os moradores. "Um mistério" para a PJ resolver.
O comportamento de Jaime do Ó tornou-se de tal forma chocante para a população de Proença-a--Velha que o caso chegou a ser debatido numa reunião da assembleia de freguesia. Segundo José Dias, antigo membro da autarquia, só a um proprietário foram furtadas 31 galinhas para a consumação das violações. O lesado denunciou o caso na reunião e foi elaborado um documento para que a situação chegasse ao conhecimento do Ministério Público. Jaime terá sido apanhado em flagrante dentro de um galinheiro, mas "nada lhe aconteceu". A partir daí, ter-se-á sentido impune. E tornou-se mais destemido e agressivo. Há uma semana, por exemplo, tinha "enfiado um pau no ânus de um burro". Deve ter ficado chateado por verificar que não era uma burra e vingou-se", recordou ao CM José Dias.
Depois de regressar da prisão, onde cumpriu pena por violação de uma mulher idosa, Jaime do Ó viu--se sem trabalho e sem rendimentos e pediu ajuda ao pároco de Proença-a-Velha. O sacerdote lançou um apelo na missa dominical, mas a revolta da população em relação ao crime que cometera falou mais alto do que o espírito solidário. Com a ajuda de José Dias, o sexagenário conseguiu obter a reforma, só que nunca aproveitou aquele dinheiro para melhorar as suas condições de vida. Habitava sozinho numa casa quase a cair, sem parte do telhado e com muito lixo acumulado, recordam os vizinhos de Jaime do Ó.

Fonte: «Correio da Manhã», 21 Setembro 2010

Louco por polvo

Oiço na TSF o vice da FPF, Amândio de Carvalho, aparentemente tocado, mostrando-se «chocado» com as declarações de Queiroz aludindo ao facto de o dirigente federativo ser a «cabeça do polvo». O tintol do almoço deve ter subido à cabeça do Amândio que ironizou ao dizer que tinha almoçado polvo à lagareiro, depois de no domingo na Madeira ter comido ... salada de polvo. Ainda se descobre que o Amândio não tem nada a ver com a máfia do futebol e é simplesmente viciado no tentacular molusco.

É Metelo na ordem

O vesgo do Perez Metelo parece o ministro da informação do governo de Sassam Hussein. O iraquiano não via os americanos a entrarem por ali a dentro e o comentador/jornalista teima em não ver, nas suas análises na TSF e na TVI, que o Portugal economico/financeiro é uma espécie de Titanic, mas sem orquestra a tocar. A nova do Metelo é que «não há descontrolo das contas públicas». Já sabemos que o seu campo de visão é limitado, mas ter palas nos olhos agrava os inegáveis sinais de miopia e astigmatismo do comentador.

Artur e a «boa cabeça»

É sempre com gosto que ouvimos as doutas palavras de Artur Jorge. O ex-seleccionador nacional, conhecido por ter levado uns piparotes de Sá Pinto, referiu em declarações à SIC-Notícias que Paulo Bento «é uma boa cabeça». Não disse, mas o inventor da música clássica sobreposta ao som ambiente dos jogos de futebol, deve ter pensado que o ex-treinador do Sporting é capaz de conseguir coisas boas e fazer um bocadinho melhor que o seu antecessor.