O quarto disco dos Coldplay, a lançar em Junho, promete ser um dos acontecimentos do ano. Chris Martin e sus muchachos escolheram «Viva la Vida», o título de um quadro da pintora mexicana Frida Khalo, e uma pintura de Delacroix, «A liberdade guiando o povo», para a capa do seu próximo trabalho. O primeiro single, «Violet Hill», poderá ser descarregado gratuitamente a partir de terça-feira, dia 30, no site da banda.
28 abril, 2008
O monstro da pátria de Freud
Josef Fritzl infernizou durante 24 anos a vida à sua filha,Elisabeth. Simulou que esta tinha fugido de casa, refugiando-se numa seita religiosa, quando na verdade manteve-a sempre aprisionada num anexo de dimensões exíguas, ao qual se acedia por código secreto. Das sucessivas violações resultaram 7 filhos/netos. Um deles, acabou por falecer. Fritzal incinerou o bebé num forno da casa, como se de um cozinhado se tratasse. Há filmes de Hollywood com argumentos mais suaves. A Áustria, curiosamente a pátria de Freud e de Natascha Kampusch, está chocada. Doença ou perversão? Pena de morte, já.
Patinho feio
Patinha Antão, candidato à liderança do PSD, está a desfrutar ao máximo dos seus 15 minutos de fama. Iniciou hoje a volta a Portugal pelas base do partido e inaugurou o seu site de candidatura, um primor de piroseira e de arrogância. «Prof. Patinha Antão» lê-se com destaque colossal, ao lado de uma foto do economista, com uma bandeira de Portugal em fundo. A risada prossegue na secção «Press release», em que o próprio revela extractos de conversas com os seus colaboradores mais próximos e contesta que o director do »DN» o tenha apelidado de «candidato queijo da serra». Mas a cereja no topo do bolo acontece quando em rodapé Patinha Antão se auto-denomina: «candidato a Presidente do PSD e a Primeiro-Ministro de Portugal até 2017». O homem já parece o «Zé Manel» Barroso. Ele chega lá, só não sabe é quando.
Tsunami silencioso
A ONU e o Banco Mundial lançaram o alerta: o aumento espectacular do preço dos alimentos ameaça a estabilidade de quase uma centena de países. Cerca de 100 milhões de novos pobres e situações de tensão e conflito generalizadas são o cenário apocalítpico traçado pelas duas instituições que baptizaram o fenómeno de «tsunami silencioso». Uma espécie de III Guerra Mundial não declarada e por motivos distintos dos que originaram os conflitos anteriores no século XX. Desta feita, a a guerra é a da fome.
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