08 agosto, 2009

Campeões da pré-temporada


Seja-se ou não da cor, manda a honestidade reconhecer que o Benfica é, provavelmente, a marca nacional com maior projecção interna, sendo a capacidade de mobilização dos seus sócios e simpatizantes acima da média, especialmente quando a equipa acumula sucessos. É isso que está a acontecer. Os troféus vão sendo conquistados, mas ainda faltam 8 dias para o pontapé de saída oficial da temporada. Com expectativas ao nível da Lua e com a overdose de milhões gastos em contratações, considerando a dimensão do nosso campeonato, ao Benfica só pode ser exigido o triunfo no campeonato e o acesso directo à Liga dos Campeões. Sem direito a falhas. Esta noite, diante do Milan, Quim foi o «herói» ao defender quatro penáltis. Curiosamente, a baliza é o sector da equipa onde existe maior tremideira. Houve dinheiro para tanta aquisição, menos para contratar um guarda-redes de classe. Mas, de facto, este Benfica, versão Jesus, não tem nada a ver com o de Quique. Há atitude, há empenho e, mais importante, parece existir ideias. O campeonato da pré-temporada foi vencido, mas vale tanto como o campeonato de inverno da transacta liga. Ou seja, zero.
Como nota de rodapé, lamenta-se
que o plantel encarnado se assemelhe a uma sociedade das nações ibero-americana: brasileiros, argentinos, uruguaios, espanhóis e meia dúzia de portugueses para não desfazer.

A passadeira mais famosa do mundo

É uma das atracções turísticas e local de peregrinação em Londres. Quase mais disputada do que o Big Ben. E bem que me arrependo de ter «saltado» esta visita no meu périplo londrino. Milhares de turistas tentam obter a foto para a posteridade, tornando o trânsito caótico, como mostra a reportagem da BBC. A passadeira de Abbey Road foi o local imortalizado pelos Beatles para a capa do album baptizado com o nome de uma rua no bairro de St. John´s Wood. Aconteceu precisamente há 40 anos. Hoje, pelas 11h35, o trânsito parou em Abbey Road, junto aos estúdios com o mesmo nome onde foram gravados os grandes hits dos «fab four». Os fãs tomaram de assalto a passadeira mais famosa da capital britânica.

Raul Solnado (1929-2009)

Na sua última aparição disse, visivelmente fragilizado, ter gozado uma «vida saborosíssima», talvez por isso, tivesse o coração «preso por um fio». «Deixem-me ir descansar», afirmou, numa gala de humor realizada há uns meses pela SIC. O monólogo «A guerra de 1908» e o inesquecível «Zip-Zip», com Carlos Cruz e Fialho Gouveia, foram marcos do teatro e da televisão. Mais um «monstro» que parte. O Solnado foi para a «guerra», aos 79 anos. É certo que não voltará. «Façam o favor de ser felizes».