19 novembro, 2011

Mancha negra

Depois da eliminação da Taça de Portugal diante da Académica, os dias de Vítor Pereira, o ex-aguadeiro de Villas-Boas, como treinador do FC Porto devem estar a terminar. Quando os jogadores, e já agora os adeptos, não querem, não há técnico que resista. Pinto da Costa vai fazer-lhes a vontade. Ou vem Pedro Emanuel (curiosamente o técnico da Académica) ou Jorge Costa para recuperar a mística do Dragão.

Uma metáfora nacional

Numa altura em que tanto se fala de reabilitação de imóveis, aponte-se o exemplo de degradação de uma obra de arte urbana chamada Pavilhão de Portugal, da autoria de Siza Vieira, praticamente há 13 anos ao abandono, se exceptuarmos uns baptizados e casamentos que por lá se realizaram. As ideias foram muitas (nomeadamente albergar a sede do Conselho de Ministros), mas nenhuma se concretizou. Os turistas admiram do exterior a obra, perguntam se podem entrar e a resposta é negativa. Uma bela metáfora nacional. Ainda por cima baptizado com o nome do País. Porca miséria.

A primeira vez de Aurea

Brilhante «retrato» do repórter João Miguel Rodrigues do rosto emocionado de Aurea, ontem na sua primeira vez na mítica sala do Coliseu de Lisboa. Chegar ao cume apenas depois de um álbum, não é proeza para todos. Aurea conseguiu. Deus a conserve.

Assim vão as glórias da geração rasca, pá!


Inquérito feito pela revista «Sábado» aos nossos universitários sobre «COltura» geral

Só nós três

A sabedoria oriental diz que uma imagem vale mais do que mil palavras. Atentem nesta foto dos idos anos 80, com o trio da vida airada, composto por Cavaco, Dias Loureiro e Duarte Lima, juntos e ao vivo. O primeiro está em Belém,o segundo evadido em África e o último pernoita no Hotel VIP da Gomes Freire. Proponho, um destes dias, um jantar a três, para relembrar o passado. Talvez o juiz Carlos Alexandre permita uma saída precária ao seu novo amigo Lima.