02 dezembro, 2012

Passos e os «pretos» de outras latitudes

O nosso «primeiro» está a precisar de sair de Portugal. Durante este fim de semana, na sua visita oficial a Cabo Verde distribuiu «bacalhaus» a torto e a direito pela populaça e a ainda teve tempo para receber uma carta em tom de lamento de um português emigrado por quentes terras africanas. Se o Pai Natal ler este post, desejo que fique por lá, monte um negócio com o seu amigo Dias Loureiro, «exilado» em Cabo Verde, e vá enganar «pretos» para outro lado.

Longe do «pântano», perto da Angelina

Ao contrário de Marcelo, não acho que Guterres pense, pelo menos nesta vida, voltar à política activa em Portugal. Talvez tenha sido no seu governo que se cometeram os maiores esbanjamentos de dinheiros públicos, muito por culpa de ter permitido que as corporações tivessem tomado conta do Estado e do Orçamento. O resultado está à vista de todos. Mas cala fundo ouvi-lo reconhecer que, enquanto ex-primeiro-ministro, tem uma quota-parte de responsabilidade na situação em que Portugal se encontra e que também tem culpa por o país não ter melhores níveis de desenvolvimento.
O alto comissário da ONU para os refugiados quer é ficar longe do «pântano», termo definido pelo próprio, na noite em que se demitiu, na sequência da hecatombe autárquica dos socialistas. Ter a Angelina Jolie por perto, é um privilégio que qualquer comum dos mortais não se pode dar ao luxo de desperdiçar.

O «escorpião» das Necessidades

Marcelo conhece bem Portas, e hoje previu na TVI, que o líder do CDS vai guardar numa gaveta especial o comentário de Passos Coelho sobre a hierarquia do governo, colocando Portas como número 3, atrás de Gaspar. Diz o comentador que a ferroada do «escorpião» das Necessidades pode acontecer na ressaca das autárquicas, em Outubro de 2013. Verdade seja dita, que se Portas é «escorpião», o «veneno» do professor Marcelo é inesgotável.